Peskovic (Académica), o garante do empate
Foi uma barreira sempre no caminho do Sp. Braga. Realizou uma mão-cheia de defesas que foram aguentando o nulo bracarense e despejando intranquilidade no adversário. Depois do golo de Paulo César, garantiu o empate numa torrente de trabalho que parecia não ter fim. Atento, focado e com boa elasticidade, Peskovic respondeu sempre bem.
Saleiro (Académica), devagar, que há pressa
Foi o farol do futebol ofensivo da Académica. Parece lento, mas é impressão. Esta noite pelo menos saiu muito da frente de ataque, procurou os espaços vazios para receber a bola e soube dar-lhe quase sempre um bom destino. Serviu Tiero e Nuno Piloto para boas ocasiões, apareceu depois a fazer o golo. Saiu por lesão e a equipa ressentiu-se.
Paulo César (Sp. Braga), tanto tentou, que marcou mesmo
O brasileiro aproveitou da melhor forma a oportunidade gerada pelo cansaço dos mais utilizados. Voltou à titularidade e mostrou que pode ser opção inicial. Foi sempre o mais inconformado do ataque, ficou muito perto de marcar aos dez minutos e serviu Mossoró para boa ocasião. Tanto tentou que acabou por empatar o jogo aos 64 minutos.
Tiero (Académica), uma força da natureza
Encheu o campo com força e inteligência. A Académica optava por defender atrás e sair em contra-ataque, pelo que também Tiero foi obrigado a muito trabalho defensivo. Ao qual nunca virou a cara. Depois, nas saídas ofensivas, foi o homem dos passes certeiros, que deu velocidade ao jogo. Ainda na primeira parte, falhou o golo na cara de Eduardo.
Mossoró (Sp. Braga), não foi perfeito, mas foi a todas
Outro jogador que se fartou de trabalhar e de procurar a bola. É certo que nem sempre esteve bem, falhou alguns passes, às vezes demorou a soltar a bola e até falhou uma boa ocasião a passe de Paulo César. Mas nunca virou a cara à luta, pediu a bola, apareceu nos espaços e serviu, por exemplo, Orlando Sá para uma excelente ocasião falhada.
Orlando Sá (Sp. Braga), precisa de jogar mais, claro
Voltou a ter uma oportunidade para mostrar trabalho, outra vez com Agostinho Oliveira (adjunto de Queiroz) na bancada. Esteve esforçado, com vontade, mas esbarrou na intranquilidade. Um ou outro cabeceamento não chegou para disfarçar a falta de ritmo. Patenteada sobretudo num golo falhado na segunda parte como se fosse um penalty.