Com os treinos suspensos, e para não deixar que a ligação entre adeptos e jogadores esmoreça, o Sp. Braga decidiu colocar Trincão na frente de batalha… a responder a perguntas dos adeptos.

Num tom descontraído, Trincão foi respondendo a todas as perguntas que lhe foram surgindo, desconfiando que duas delas, até vinham do colega Paulinho, uma vez que eram sobre o avançado.

«Qual a sensação de jogar ao lado do Paulinho? Essa pergunta foi feita por ele, não? Só ele para perguntar uma coisa dessas», reagiu sorridente, antes de elogiar o companheiro.

«É um jogador muito inteligente, joga muito e também me dá muito na cabeça. Ajuda-me muito. Mas acho que a pergunta devia ser ao contrário: perguntem ao Paulinho qual é a sensação de jogar com o Trincão».

Mais tarde voltou a surgir uma questão sobre o avançado arsenalista: «Como te sentes ao saber que no Barça não existe um avançado como o Paulinho?»

«Vou sentir saudades de cruzar para a área e saber que ele não está lá para fazer os golos de cabeça. Mas a vida segue e de certeza que o Paulinho também vai sentir saudades minhas», atirou.

Contudo, era outro companheiro que Trincão levaria para o Barcelona. Até porque ele já se ofereceu para rumar também à cidade condal.

«O Fransérgio está sempre a dizer que pode ir comigo só para me ajudar, dar-me conselhos, passar-me a bola, portanto levava-o a ele», respondeu, divertido.

Mais a sério, Trincão revelou aqueles que considera terem sido os momentos mais importantes da ainda curta carreira.

«A conquista do europeu de sub-19 e a Taça da Liga [vencida pelo Sp. Braga]».

De uma dessas conquistas, Trincão guarda também o técnico que mais o marcou até ao momento.

«O treinador que mais me marcou foi o selecionador Hélio Sousa, que me fez dar um salto na minha carreira», sublinhou.

O jovem natural de Viana do Castelo partilhou ainda o significado do clube arsenalista.

«O Sp. Braga é o clube que me formou como homem e jogador e sou muito grato por poder fazer parte da história deste clube», garantiu.

Já sobre os pontos fortes e fracos, o jogador de 20 anos assumiu: «O meu ponto forte é a mente, muito graças ao meu pai; futebolisticamente falando, talvez o 1x1. Aquilo que preciso de melhorar é a parte defensiva, não a reação, mas o posicionamento. Estar mais concentrado», resumiu.

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