Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, após a derrota com o Sporting por 2-0:

«No futebol não há justiça. É um jogo também de eficácia e o Sporting foi mais eficaz do que nós, venceu e temos de dar os parabéns ao Sporting.

Foi um jogo em que as equipas se encaixaram e nós tivemos a capacidade de desencaixar do Sporting, melhor na primeira parte. Daí as três claras oportunidades de golo que tivemos. O Sporting teve uma situação de um cruzamento da direita.

Na segunda parte entrámos bem, fizemos um golo invalidado pelo VAR e temos também uma excelente defesa do guarda-redes do Sporting. Não vou dizer que o Sporting teve 100 por cento de eficácia, porque seria injusto, mas teve um aproveitamento muito forte das oportunidades que teve. A eficácia marcou a diferença, sem dúvida.»

[O que revela a incapacidade do Sp. Braga em aproveitar as oportunidades?]

«O nosso melhor até ao momento tem sido muito bom. Temos marcado imensos golos e estamos relativamente bem posicionados na tabela e continuamos em todas as competições em que estamos inseridos. Estamos fundamentalmente focados no nosso jogo. Fizemos muitas coisas bem neste jogo. Acho que fizemos um bom jogo.»

[Falta de eficácia explica tudo?]

«Fizemos o que tínhamos de fazer. Controlámos bem o jogo ofensivo do Sporting, que teve muitas dificuldades para criar oportunidades de golo, é o que me parece. Conseguimos ter oportunidades flagrantes de golo: flagrantes. Nesse sentido, o jogo tem o seu destino pela eficácia da equipa do Sporting. Estou triste pelo resultado, mas satisfeito com o comportamento global da minha equipa em termos individuais e coletivos. A equipa deu uma boa resposta contra um adversário forte e acho que poderia perfeitamente ter ganho hoje. Se estivesse a falar como vencedor do jogo, acho que se aceitaria com toda a naturalidade, da mesma forma que tenho de aceitar a vitória do Sporting.»

[Golo do Paulinho poderia mudar a história do jogo]

«Com duas equipas com sistemas de jogo idênticos, dinâmicas idênticas e o jogo encaixado, acho que quem marcasse primeiro iria tirar uma vantagem grande. Podíamos ter chegado ao intervalo a ganhar 3-0 ou 3-1 e isso faria toda a diferença.»