O treinador do Sp. Braga, Carlos Carvalhal, em declarações na flash interview da SportTV após a vitória frente ao FC Porto (1-0), em jogo da 31.ª jornada da Liga:

[Exibição da equipa] «Antes de tudo, um abraço fortíssimo aos meus jogadores, foram fantásticos em termos de coesão e ajuda. Eu dedico a vitória ao mérito deles em conseguir derrotar um FC Porto que já não perdia há 58 jogos. Queríamos pressionar um pouco mais à frente, fomos resolvendo isso. Emperrámos muito a dinâmica do FC Porto, mas sempre com um olho na baliza adversário, esse é o nosso ADN. Nunca nos atirámos para o chão para perder tempo. O FC Porto teve boas oportunidades para empatar, nós também podíamos ter feito o 2-0. Acabámos por vencer um jogo extremamente difícil, é muito difícil vencer este FC Porto, o Sérgio Conceição está a fazer um grande trabalho. Neste momento, o que me apetece dizer é que temos os mesmos pontos do ano passado, conseguimos três pontos valiosos e vamos à procura de fazer mais pontos.

[Pepe disse que sentiu um Sp. Braga diferente, mais defensivo] Nós somos defensivos em função da qualidade do adversário. Tentámos pressionar sempre à frente com o Ruiz e o Horta e tentámos impedir que a bola entrasse entrelinhas. E depois com bola tentámos fazer o que o jogo pedia. Temos um mérito tremendo, o FC Porto não perdia há 58 jogos no campeonato é por alguma coisa.

[Satisfeito pela época do Sp. Braga ou podia ter sido melhor?] As coisas têm uma lógica, não nascem feitas. É impensável  ter logo resultados a vender os jogadores que vendemos, assumir jogadores que não jogavam tanto, não é possível. Não é do nada que se coloca uma equipa a funcionar. Sempre disse que as nossas equipas têm tendência para crescer durante a época. Fizemos uma transformação de sete/oito jogadores para colocar muitos jovens e outros que não jogaram tanto e chegámos por exemplo a dezembro e a equipa ainda não tinha andamento. É normal ter caído numa ou outra competição. Depois a equipa foi crescendo, as ideias foram sendo assimiladas, outros jogadores assumiram-se. É esta a explicação. Agora, a estalar os dedos… Deixem-se de contratar treinadores e contratem-se mágicos. O David Copperfield podia ser um grande treinador e não é.»