Carlos Carvalhal assumiu que o Sp. Braga já passou por momentos mais inspirados em termos exibicionais, mas descartou uma hipotética má fase da equipa minhota.

«Nos últimos três [jogos] fizemos quatro golos. Em Famalicão foi um ponto ganho, não foi um mau resultado e o Famalicão está a justificar isso pelos últimos jogos. Com o Benfica ficámos reduzidos a dez unidades quando o jogo estava dividido e, em Faro, fizemos um grande resultado num campo difícil, onde o Benfica empatou lá recentemente», afirmou o treinador dos arsenalistas na antevisão ao jogo de domingo com o Belenenses, a contar para a 26.ª jornada da Liga.

Carvalhal disse sentir até que o Sp. Braga está «mais forte», mas evitou falar sobre a luta com FC Porto e Benfica pelos lugares de acesso à Liga dos Campeões. «O adversário direto é o Belenenses. (...) Não estamos muito preocupados com o que fazem as outras equipas. Não olhamos para a tabela, estamos muito focados nos nossos jogos, queremos conseguir o número máximo de pontos, estamos numa esteira espetacular de pontos, já para não falar das outras competições em que tivemos uma prestação espetacular», lembrou, referindo-se depois à equipa lisboeta.

«O Belenenses tem algumas particularidades, tem um sistema bem definido, o seu treinador [Petit] imprimiu uma dinâmica muito marcada, com uma linha de cinco, defende muito bem e sofre muitos poucos golos, mas o Belenenses é muito mais que isso. Esperamos um jogo difícil, mas o Sp. Braga também é um adversário difícil, a atravessar um momento muito positivo na sua história, que vem de uma vitória muito moralizadora num terreno difícil», frisou.

Carlos Carvalhal abordou ainda os momentos de Lucas Piazon e de Abel Ruiz, refutando que estejam em baixo de forma. «É o futebol, basta fazer uma análise às últimas semanas do Abel Ruiz, um jogador de grande capacidade, esteve ao serviço da seleção espanhola de sub-21, tinha feito golos e grandes exibições, tal como o Piazon que teve um impacto muito grande de golos e assistências mal chegou e nada diz que não possam fazer igual ou melhor. Não é num jogo menos conseguido que um jogador baixa de forma, há jogos mais ou menos inspirados», concluiu.