O Sporting de Braga recebe o Arouca neste domingo (18h00), em encontro referente à 33.ª jornada da Liga. Na antevisão do encontro, Carlos Carvalhal  revelou que este período no clube foi o que mais «gozo» lhe deu na sua carreira.

«Por um lado, o Arouca precisa de pontuar e isso torna o desafio mais difícil e, por outro, o Braga vai querer ganhar. Temos objetivos importantes até ao final da época, queremos melhorar a pontuação do ano passado e vamos entrar na máxima força. Vamos querer fazer uma despedida de uma época muitíssimo boa perante os nossos adeptos que bem merecem pelo apoio que nos deram de forma permanente nestes dois anos», começou por dizer.

O treinador do Sp. Braga afasta um cenário de despedida dos adeptos neste domingo, no último jogo em casa da presente temporada: «Nunca será uma despedida do Sporting de Braga. Eu sou Sporting de Braga e esta é a minha casa, em circunstância alguma será uma despedida.»

«Época mais desafiante da carreira? Cheguei ao Sporting em nono lugar, foi muito complicado, no Beskitas fui substituir um treinador que estava preso, que depois saiu da prisão e queria voltar a pegar na equipa, mas os adeptos não deixaram, foi surreal e um dia vou escrever um livro sobre isso, porque não imaginam o que passei lá, foi um desafio quase levado ao limite quando pensei que o Sporting tinha sido o ano mais difícil da minha carreira. Não posso esquecer o ano no Vitória de Setúbal, em que ganhámos a Taça da Liga e o clube estava perto da bancarrota. O presidente deu-me carta branca para contratar e despedir, fui treinador e manager e fizemos um ano brilhante.».

«Este período no Sp. Braga foi o que me deu mais gozo, ganhar uma Taça de Portugal pelo meu clube, o troféu mais importante que está na vitrina do Sporting de Braga foi especial, assim como o lançamento dos miúdos que me trouxe memórias de felicidade de quando me estreei», completou..