Continua tenso o ambiente em Alvalade, a menos de uma hora do início do jogo entre Sporting e At. Madrid, com a polícia a evitar o pior nas imediações do estádio, sobretudo junto ao «interface» do Campo Grande, zona de concentração de meios de transporte.
Disso mesmo deu conta o subintendente da PSP Costa Ramos, em directo à TVI.
«Havia previsão que poderiam acontecer os incidentes. Mas a polícia não consegue estar em múltiplos lugares onde isto podia acontecer. Podia ser na Baixa de Lisboa, podia acontecer aqui como aconteceu. A polícia portuguesa tinha conhecimento que os adeptos do At. Madrid chegariam a Lisboa entre as 9 e as 18 horas. Houve acompanhamento policial e eles foram monitorizados. Havia polícia no estádio. O que estamos a fazer, agora, é dar especial atenção ao «interface», porque os adeptos chegam de várias formas», esclareceu.
Relativamente à claque radical do At. Madrid, o mesmo responsável garantiu que os seus elementos «estão confinados a um determinado local e estão controlados pelo Corpo de Intervenção».
Costa Ramos reconheceu, ainda, que o policiamento «foi reforçado». «Um policiamento desportivo tem dinâmica, tem um planeamento que é mutável dependendo das circunstâncias», esclareceu.