Jorge Paixão procurou esquecer a enfermaria, onde estavam várias unidades importantes do plantel, e encontrar soluções para apresentar um onze competitivo, algo à medida da dimensão do Sp. Braga.
A qualidade do plantel arsenalista, de qualquer forma, não é comparável à de épocas anteriores. Existem lacunas evidentes, sobretudo nos flancos.
Tomás Dabo e Núrio Fortuna (sobretudo o primeiro) são dos jovens laterais sem capacidade para enfrentar um desafio com esta exigência no imediato. Dabó, aliás, perdeu a bola para Gaitán no lance do 0-1.
O Benfica chegou ao Estádio AXA com o núcleo duro, surgindo apenas Sílvio no lugar de Maxi Pereira. Rodrigo e Lima reeditaram a dupla no centro do ataque e voltaram a demonstram um belo entendimento.
Leia os
Destaques do Benfica
Para desespero dos adeptos locais, porém, a manta arsenalista era curta. Pardo dava trabalho a Siqueira, Rusescu era uma dor de cabeça para os centrais e Ruben Micael aparecia com regularidade, mas não chegava. Piqueti, à imagem de Dabó e Núrio, está verde para tais andanças.
Dabó a abrir caminho
Ao 12º minuto de jogo, Gaitán (pouco antes, atirara às malhas laterais após grande passe de Enzo Pérez) aproveitou a ingenuidade do seu marcador direito para ganhar a posse de bola e servir Rodrigo.
Rodrigo aproximou-se da grande área e conseguiu manter Aderlan Santos a uma distância respeitável. O central arsenalista esperava uma finta para dentro, o avançado fugiu para a linha e serviu Lima para uma conclusão fácil.
O Sp. Braga, que demonstrara boa capacidade de pressão no eixo central, via desmontada a sua estratégia e procurava agora partir em busca do empate. Jorge Paixão protagonizava um espetáculo à parte, gesticulando ainda mais que Jorge Jesus. O técnico do Benfica estava satisfeito com a eficácia demonstrada pela sua equipa.
Com meia-hora de jogo, Rusescu teve uma grande oportunidade para anular a desvantagem. Após canto cobrado por Pardo, o avançado romeno surgiu na pequena área das águias, sem oposição, mas cabeceou por cima. Oblak ficou agastado.
Uma águia nem sempre segura
O Benfica, de facto, cometia mais erros que o habitual. Nesse capítulo, destaque para a exibição pouco inspirada de Fejsa, o maior foco de intranquilidade na equipa que vestiu de negro.
Ao 12º minuto de jogo, Gaitán (pouco antes, atirara às malhas laterais após grande passe de Enzo Pérez) aproveitou a ingenuidade do seu marcador direito para ganhar a posse de bola e servir Rodrigo.
Rodrigo aproximou-se da grande área e conseguiu manter Aderlan Santos a uma distância respeitável. O central arsenalista esperava uma finta para dentro, o avançado fugiu para a linha e serviu Lima para uma conclusão fácil.
O Sp. Braga, que demonstrara boa capacidade de pressão no eixo central, via desmontada a sua estratégia e procurava agora partir em busca do empate. Jorge Paixão protagonizava um espetáculo à parte, gesticulando ainda mais que Jorge Jesus. O técnico do Benfica estava satisfeito com a eficácia demonstrada pela sua equipa.
Com meia-hora de jogo, Rusescu teve uma grande oportunidade para anular a desvantagem. Após canto cobrado por Pardo, o avançado romeno surgiu na pequena área das águias, sem oposição, mas cabeceou por cima. Oblak ficou agastado.
Uma águia nem sempre segura
O Benfica, de facto, cometia mais erros que o habitual. Nesse capítulo, destaque para a exibição pouco inspirada de Fejsa, o maior foco de intranquilidade na equipa que vestiu de negro.
Para desespero dos adeptos locais, porém, a manta arsenalista era curta. Pardo dava trabalho a Siqueira, Rusescu era uma dor de cabeça para os centrais e Ruben Micael aparecia com regularidade, mas não chegava. Piqueti, à imagem de Dabó e Núrio, está verde para tais andanças.
Leia os
Destaques do Sp. Braga
Até ao intervalo, o Sp. Braga criou mais uma par de oportunidades – Siqueira afastou quando Pardo se preparava para finalizar, na ocasião mais flagrante – mas o Benfica regressava aos balneários com a sensação de dever cumprido.
Na segunda metade, o guião foi em tudo similar. Começou com Gaitán a ganhar mais um lance a Dabó e Lima a rematar por cima. Continuou com Núrio a ver um amarelo quando Markovic lhe ia fugir e logo depois com Piqueti a falhar de forma escandalosa, após cruzamento de Pardo. O extremo tentou desviar de cabeça, saiu-lhe mal e ainda pior quando procurou fazer a emenda com o calcanhar.
Até ao intervalo, o Sp. Braga criou mais uma par de oportunidades – Siqueira afastou quando Pardo se preparava para finalizar, na ocasião mais flagrante – mas o Benfica regressava aos balneários com a sensação de dever cumprido.
Na segunda metade, o guião foi em tudo similar. Começou com Gaitán a ganhar mais um lance a Dabó e Lima a rematar por cima. Continuou com Núrio a ver um amarelo quando Markovic lhe ia fugir e logo depois com Piqueti a falhar de forma escandalosa, após cruzamento de Pardo. O extremo tentou desviar de cabeça, saiu-lhe mal e ainda pior quando procurou fazer a emenda com o calcanhar.
Nervosismo e vermelhos perdoados
Não há Paixão que resista. O nervosismo alastrava-se a elementos mais experientes como Paulo Vinícius, que por pouco não marcou um autogolo em desentendimento com Eduardo.
Na última meia-hora, o Sp. Braga acentuou a sua pressão e Pedro Proença ganhou algum protagonismo. Primeiro, Luiz Carlos podia ter sido expulso numa entrada muito feia sobre Rodrigo (viu apenas amarelo). Já perto do final, Fejsa também escapou ao vermelho por acumulação de cartolinas.
O Benfica foi seguindo o seu caminho, naquele limbo entre a gestão e o erro, demonstrando qualidade em vários momentos do jogo e ansiedade em outros tantos. Felizmente para Jorge Jesus, do outro lado estava um adversário mais limitado que o habitual.
Ao cair do pano, Rodrigo ainda desperdiçou um castigo máximo, a punir suposta falta de Miljkovic sobre o hispano-brasileiro. Grande defesa de Eduardo, com Salvio a falhar a recarga. Triunfo magro mas suficiente. E extremamente importante.
Não há Paixão que resista. O nervosismo alastrava-se a elementos mais experientes como Paulo Vinícius, que por pouco não marcou um autogolo em desentendimento com Eduardo.
Na última meia-hora, o Sp. Braga acentuou a sua pressão e Pedro Proença ganhou algum protagonismo. Primeiro, Luiz Carlos podia ter sido expulso numa entrada muito feia sobre Rodrigo (viu apenas amarelo). Já perto do final, Fejsa também escapou ao vermelho por acumulação de cartolinas.
O Benfica foi seguindo o seu caminho, naquele limbo entre a gestão e o erro, demonstrando qualidade em vários momentos do jogo e ansiedade em outros tantos. Felizmente para Jorge Jesus, do outro lado estava um adversário mais limitado que o habitual.
Ao cair do pano, Rodrigo ainda desperdiçou um castigo máximo, a punir suposta falta de Miljkovic sobre o hispano-brasileiro. Grande defesa de Eduardo, com Salvio a falhar a recarga. Triunfo magro mas suficiente. E extremamente importante.