Foi muito Chelsea e pouco Sporting na primeira parte, confirmam os dados estatísticos da Universidade Lusófona, numa análise para o Maisfutebol. No regresso da Liga dos Campeões a Alvalade cinco anos depois, os leões conseguiram esbater diferenças na segunda parte, na derrota pela margem mínima frente a uma das grandes equipas da Europa.

Leia a crónica do Sporting-Chelsea   

O poderio inicial do Chelsea explica-se em parte pela forma como o Sporting perdeu a bola muito cá atrás, ainda na sua zona de construção, o que permitia aos Blues aparecer rapidamente e com frequência de forma perigosa frente a Rui Patrício.


O guarda-redes foi o grande protagonista da noite em Alvalade, do lado do Sporting, e teve direito a saudação especial por parte de José Mourinho: no final o treinador do Chelsea atravessou o campo para cumprimentar o guarda-redes português.

Patrício evitou males maiores, só não defendeu o golo de Matic, o único do jogo. Que surgiu, curiosamente, num lance de bola parada, um momento atípico num jogo que vivia muito de perdas de bola e transições rápidas. 

Os destaques em Alvalade    

O remate do médio sérvio, aos 33 minutos, que partiu de um livre batido por Fabregas, foi aliás o único que o Chelsea fez na primeira parte a partir de um lance de bola parada.

Depois do intervalo, os leões conseguiram levar a bola até terrenos mais avançados, muito graças à ação de João Mário, o que lhes dava tempo para se organizarem melhor quando a perdiam. 

Oito remates do Chelsea contra quatro do Sporting, na primeira parte, dão igualmente conta da superioridade da equipa inglesa nesse período. Esses números equilibraram também no segundo tempo, espelhando uma resposta positiva do Sporting. Foram nove remates para cada lado. 

A posse de bola contabilizada pela UEFA foi praticamente dividida: 49 por cento para os leões e 51 por cento para o Chelsea, uma equipa que não assenta o seu jogo na posse, mas nas transições.