O Sporting apresentou esta segunda-feira os resultados do terceiro trimestre da época 2020/21, com um resultado líquido negativo de 23,5 milhões de euros, e, no relatório enviado à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), a SAD leonina justifica um «ligeiro aumento do passivo» com a compra de Paulinho.

Recorde-se que o avançado de 29 anos foi contratado ao Sp. Braga no final do mercado de Inverno, tendo, na altura, o Sporting anunciado que pagou 16 milhões de euros por 70 por cento do passe, num negócio que envolveu ainda a saída de Borja de Alvalade a troco de três milhões de euros.

No documento, a SAD do Sporting refere então o «ligeiro aumento do passivo em cerca de 4.030 milhares de euros, relacionado o aumento da rubrica de fornecedores pela aquisição dos direitos económicos do jogador Paulinho pelo montante de 16 milhões de euros.»

Além dos 16 milhões, o Sporting dá ainda conta do pagamento de 772 mil euros nesse negócio, relativos ao mecanismo de solidariedade a distribuir pelos clubes formadores.

A SAD leonina divulgou ainda os valores relativos ao mecanismo de solidariedade das transferências de Pedro Gonçalves – 165 – Tabata – 98 - Nuno Santos - 188 mil.

No documento pode ainda ler-se que a contratação de Feddal custou aos leões 4,25 milhões de euros. Além dos 2,15 milhões de euros acordados inicialmente com o Betis, os leões falam ainda de 454 mil euros de outros custos e deixam uma nota: «De referir que no custo de aquisição do Zouhair Feddal, está incluída a valorização de 5% dos direitos económicos do ex-jogador William Carvalho pelo montante de 1.200 milhares de euros.»

O Relatório e Contas aponta ainda que o Sporting tem ainda a receber 8 milhões suplementares de Bruno Fernandes relativos a objetivos alcançados, mas gastou quase 2,9 em comissões com a transferência do jogador para o Manchester United.