O Sporting emitiu um comunicado, em resposta à posição tomada terça-feira pelo FC Porto, no qual garante que «não se revê nas acusações de condicionamento e violência moral que a FC Porto SAD lhe dirige» e garantindo estar tranquilo «quanto a uma eventual participação».

O comunicado recorda que a SAD leonina «limitou-se a dar instruções aos seus serviços jurídicos para procederem litigiosamente, em sede própria, contra todos os responsáveis pelas arbitragens», acrescentando que vai intentar «todas as acções admissíveis exigindo as compensações devidas».

«O recurso à lei e a meios judiciais», continua, é «um exercício legítimo de um direito e não é sequer a primeira vez que sucede na ordem jurídica portuguesa», lembrando que o FC Porto já fez a mesma coisa em abril de 2011 em resposta às condenações de Pinto da Costa e do FC Porto, por causa do Apito Final, e dos jogadores Hulk e Sapunaru, por causa das agressões no túnel da luz.

Nessa altura, diz o Sporting, o FC Porto «intentou no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto uma acção judicial contra a LPFP e contra os membros da Comissão Disciplinar da LPFP, no âmbito da qual demanda o pagamento de uma indemnização de 7,9 milhões de euros, pelo facto de terem sido proferidas decisões disciplinares desfavoráveis à FC Porto SAD e a seus jogadores».

O comunicado frisa que Liga, Federação, UEFA e FIFA não consideraram esta ação judicial do FC Porto ilegítima, «nem como uma forma de condicionamento, violência moral ou coação», pelo que os leões defendem-se com «o princípio de igualdade de tratamento aplicável a todos os clubes».