Carlos Carvalhal não compareceu na sala de imprensa da Academia de Alcochete, nesta sexta-feira. Foi José Lima, um dos seus adjuntos, a fazer a antevisão do encontro com o Nacional, referente à 16ª jornada. As duas equipas partem em igualdade pontual para este duelo, mas o técnico considera que a pressão não será maior do que já tem sido.
«A pressão existe sempre. Os jogos que temos feito, já têm tido pressão, pois temos estado obrigados a ganhar. É mais uma final para o Sporting, como já foram os últimos jogos, e serão também os próximos», disse Lima.
O treinador-adjunto do Sporting diz que a equipa «está a sentir mais confiança e está a dar passos positivos, quer ao nível dos resultados, quer ao nível das exibições». «É mais um jogo para continuarmos com esta senda vitoriosa», acrescentou.
Lima frisa que o Nacional «é uma boa equipa», que «gosta de sair a jogar» e que tem o mesmo perfil que tinha com Manuel Machado, ainda que admita outras filosofias de jogo e de treino, introduzidas por Jokanovic.
Embora esteja em clara recuperação, o Sporting continua sem traçar objectivos. Lima segue o discurso traçado por Carvalhal e diz que é preciso pensar «jogo a jogo». «Primeiro vamos pensar no Nacional, e depois no Mafra (ndr: Taça de Portugal)», sustentou.
Carvalhal criticou o facto de o Sporting ter apenas dois dias de intervalo entre a visita a Leiria (Liga) e a recepção ao Nacional (Taça da Liga), mas Lima desvaloriza a questão: «Não ficámos preocupados. A nós, treinadores, cabe-nos ter isso em atenção, e fazer a gestão do grupo.»