Liedson agarra-se ao pódio
Depois dos quatro golos ao Belenenses e da uma enorme dor de cabeça que deu à defesa «colchonera», mesmo sem marcar, fechou o ciclo com um golo ao Vitória. Rápido, matreiro e implacável, roubou a bola a Gustavo Lazzaretti à entrada da área e concluiu com um magnífico remate em arco. 11º golo da época, igualando Saviola no terceiro lugar da lista de melhores marcadores.
Saleiro: mais uma oportunidade agarrada
Ainda não conseguiu conquistar em definitivo um lugar no «onze», mas tem aproveitado as oportunidades que lhe são dadas, e pelo menos já se afirmou como parceiro ideal para Liedson, sempre que Carvalhal aposta em duas unidades de ataque. É o seu bom momento de forma que permite ao técnico leonino oscilar entre dois sistemas tácticos. Com uma excelente finalização conseguiu o segundo golo da época (na Liga).
Grimi não foi «patinho feio»
O «patinho feito» do onze habitual do Sporting foi um dos principais responsáveis pelo excelente início de jogo do Sporting. Aproveitou a liberdade que Carvalhal lhe dá em lances de bola parada para criar perigo no ataque. Inaugurou o marcador aos oito minutos e antes disso já tinha protagonizado duas jogadas de apuro para Nilson. Redimiu-se da expulsão em Madrid, que condicionou em muito a estratégia da equipa.
Izmailov marca sempre o ritmo
Mais uma bela exibição do russo. Não marcou, mas voltou a ser ele o motor da equipa. Acelerou o ritmo quando foi preciso, e soube também reduzir sempre que tal se justificava. É garantia de equilíbrio também a nível defensivo, e Grimi que o diga.
Gustavo Lazzaretti: terá ficado no Minho?
Exibição muito desastrada do central brasileiro, que tem responsabilidade directa em dois golos. Perdeu a bola em zona proibida, e permitiu a Liedson fazer o 2-0; depois abordou um lance com excessiva descontracção e foi superado por Saleiro, que arrancou para a baliza e concluiu o terceiro golo com classe.
Rodrigo Pereira: há erros que pura e simplesmente não têm justificação
Com 13 minutos de jogo já o segundo árbitro auxiliar de Bruno Paixão tinha averbado dois erros grosseiros. Começou por não ver a posição irregular de Grimi, no tento inaugural da partida (8m), e depois viu uma posição irregular de Saleiro, quando esteve arranca com um metro de atraso para o defesa. Anulou, indevidamente, aquele que seria o terceiro golo leonino. Se errar é humano, é certo também que há erros que não se explicam.