Estrela: Montero
Já não guarda segredos: pode parecer quase sempre alheado do jogo e longe dos companheiros, mas é só aparência: quando aparece em frente à baliza, é um perigo. Aproveitou um erro de Rafael Martins, ganhou a bola na cara de Servin e abriu o marcador, para bisar na segunda parte à matador.

Positivo: Carrillo
Fez um grande golo, acima de tudo: um golo que começou numa simulação que soltou Adrien, o médio devolveu-lhe a bola na área e Carrillo atirou colocado. Nem sempre esteve bem no que é mais forte, o um contra um, mas ainda atirou à trave e finalizou num remate acrobático por cima da barra.

Negativo: Rafael Martins
Um jogo muito negativo. Antes de mais pelo erro que permitiu ao Sporting abrir o marcador, num atraso mal calculado para o guarda-redes que deixou Montero na cara do golo, e o colombiano marcou. Para além disso, de resto, esteve alheado do jogo e nunca deu profundidade ofensiva.

OUTROS DESTAQUES:

Adrien Silva
Um jogo de nota alta: começou numa rotação muito elevada como é normal nele: recuperava bolas, pressionava, saía a jogar. Na segunda parte tornou-se destaque ao assistir Carrillo para o segundo golo, ao descobrir Piris que assistiu Montero no terceiro e ao fazer ele próprio o quarto de penálti.

William Carvalho
Depois do jogo menos bom com o Rio Ave, que ajudou aliás a explicar o empate caseiro, voltou a Alvalade igual a ele próprio. Muito forte nos duelos individuais, pressionando e ganhando bolas atrás de bolas, acrescentou alguma qualidade nas saídas para o ataque e arrancou vários aplausos.

André Martins
Um bom jogo do médio ofensivo, que começou a dar nas vistas com um excelente toque nos logo nos primeiros minutos a tirar Nélson Pedroso da frente. Destacou-se no entanto sobretudo pela forma como fugiu às marcações, ofereceu linhas de passe e esticou o futebol ofensivo pela direita.

Piris
Não entrou bem, o início de jogo foi aliás difícil: o V. Setúbal entrava sempre pelo lado dele. Depois acertou e safou-se bem. Ganhou algumas bolas na altura (apesar da baixa estatura), deu uns toques de calcanhar felizes, mostrou raça e concentração, para terminar a assistir Montero no terceiro golo.

Ramon Cardozo
Não há notícia nenhuma: voltou a ser o mais perigoso do ataque do V. Setúbal. O único aliás que conseguiu colocar pressão na defesa do Sporting. Cruzou por exemplo para Ricardo Horta cabecear à figura de Rui Patrício, numa grande oportunidade, pegou na bola e levou a equipa para a frente.