ARTIGO ATUALIZADO

Jaime Marta Soares anunciou que a providência cautelar que interpôs relativa à realização da Assembleia Geral do Sporting, de 23 de junho, o legitima como presidente da MAG e valida a reunião que marcou. Marta Soares termina o comunicado dirigindo-se à direção de Bruno de Carvalho que, entretanto, reagiu e afirma que a decisão é contrária (na galeria que acompanha este artigo, pode ler o acórdão).

Refira-se que o ponto principal dessa AG é a destituição do atual Conselho Diretivo.

Em comunicado enviado às redações, Marta Soares garante que foi notificado da decisão que, diz, reconhece que «o ora signatário é, efectivamente, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal em pleno exercício de funções» e que «a convocatória para a Assembleia Geral de dia 23 de Junho de 2018 foi legítima e estatutariamente efectuada» e anda que a dita AG  «foi convocada por quem tem legitimidade para tal».

No último ponto, lê-se, porém, que «o Tribunal considera que os meios solicitados para a realização da referida Assembleia Geral não são "adequados a acautelar que a assembleia geral se transforme num risco para a integridade física dos participantes", ou seja dos Sócios do Sporting Clube de Portugal, que o Presidente da Mesa da Assembleia Geral considerou que importaria assegurar e salvaguardar».

Nesse sentido, termina, Marta Soares reitera «o pedido ao Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal para que tome todas as medidas necessárias para assegurar a realização da Assembleia Geral de dia 23 de Junho de 2018, com as medidas de segurança necessárias para que os Sócios do Clube possam participar e exercer os seus direitos».

Ora, mais tarde, o Conselho Diretivo reagiu também da mesma forma e em comunicado diz que a providência cautelar «foi rejeitada» pelo Tribunal Administrativo e Judicial de Lisboa.

«O texto da decisão não podia ser mais claro: "Indefere-se liminarmente o presente procedimento cautelar"», lê-se no documento enviado pela direção leonina que frisa que, nesse sentido, «não haverá qualquer Assembleia Geral no dia 23 de junho».