O líder da claque Juventude Leonina, Nuno Mendes "Mustafá", garantiu em tribunal, nesta quarta-feira, que não teve qualquer ligação ao ataque à Academia do Sporting.

"Mustafá" considerou mesmo, na audiência, que o seu nome foi usado abusivamente pelos adeptos que atacaram jogadores, treinadores e funcionários do clube.

«Usarem o meu nome nos grupos de whatsapp [nos quais foi combinado o ataque] foi um abuso de poder», disse Mustafá, ouvido hoje na 34.ª sessão do julgamento da invasão à academia do Sporting, em 15 de maio de 2018.

O líder da Juve Leo explicou ainda que foi à Madeira no fim de semana anterior, mas que até acabou por ver o jogo com o Marítimo num café.

E depois, no dia do ataque à Academia, garantiu não ter saído de casa, e acrescentou ainda que foi alertado pela companheira para ver, pela televisão, o que se estava a passar: «No dia 15 acordei com a canja da Cristina, voltei a dormir, nem sai de casa.»

Na audiência desta quarta-feira "Mustafá" falou ainda da reunião com Bruno de Carvalho realizada na «casinha» da claque.