Ruben Amorim, treinador do Sporting, em declarações aos jornalistas após o jogo com o Borussia Dortmund em Alvalade:

«A passagem aos oitavos é um pequeno passo. Digo que é um pequeno passo, porque, se tivéssemos perdido e fossemos para a Liga Europa, teria dito que é um pequeno passo. O caminho é muito longo. Ganhámos aquele encaixe financeiro que nos ajuda e pode calhar-nos uma grande equipa nos oitavos. São jogos muito difíceis e depois podemos ter uma grande desilusão. Temos é de nos focar no que temos de fazer: como é que voltamos à Champions e a ter encaixe. E isso passa por focarmo-nos no Tondela [próximo adversário na Liga]. Agora, obviamente que estou muito feliz pelos jogadores e pelo crescimento que eles tiveram na Liga dos Campeões. E parabéns a eles.»

[Olhar para o percurso de menos a mais do Sporting nesta Champions]

«No início temos sempre muita ilusão. Perdemos 5-1 com o Ajax. (…) Em Dortmund ssó qus proteger os jogadores. Fomos pouco ambiciosos porque procurei transmitir coisas para segurar o início do jogo e só procurámos arriscar no fim. Depois, ganhamos ao Besiktas, marcámos golos e a confiança aumenta. Viemos para Alvalade, os adeptos foram incrível, ganhámos o segundo jogo e a cabeça muda. Podemos ganhar o próximo e temos a Liga Europa garantida. Pouca gente esperava mais do que a Liga Europa e isso dá-nos confiança, conforto e um estado de espírito diferente do campeonato, onde somos sempre favoritos. Hoje ganhámos e temos de começar a pensar no Tondela. Porque só os dois primeiros lugares garantem isto. Mas nós queremos sempre o primeiro.»

[Disse que gostava de passar aos oitavos de final da Champions para não perder jogadores. Muitos ‘tubarões’ europeus estiveram atentos à exibição de Pote. Tem medo de o perder?]

«Quem pode garantir é o presidente e o Hugo Viana. O que garantimos com encaixes financeiros é que podemos segurá-los. Obviamente que o Sporting vai ter de vender, mas dá-nos uma margem de manobra e os clubes sabem que temos dinheiro a entrar e que não será assim tão fácil.»

«Obviamente que, como treinador, não quero que saia ninguém. Não gosto muito de dizer isto porque mete em xeque pessoas que tem outras responsabilidades no clube. Mas quem tiver de sair, vai sair. Mas fizemos esse esforço no verão e vamos voltar a fazer. E eu farei a minha parte.»