Um problema no joelho direito tem atrapalhado Coates na atual temporada. Já ficou fora da seleção do Uruguai em duas ocasiões e, com isso, também gerou algumas dúvidas no universo do Sporting. Apesar disto, uma cirurgia hoje está descartada.

«Até agora não é uma coisa para cirurgia. Já fui operado em 2003. Aqueles que passaram por esta lesão sabem que, depois da cirurgia, é preciso trabalhar sempre. E o desgaste do joelho, por vezes, incomoda um pouco. Agora [antes de defrontar o Dortmund] incomodou bastante, não dava para treinar, só dava mesmo para fazer fisioterapia e recuperar bem. O meu joelho está a reagir aos tratamentos. Mas não é um problema que me faça pensar que talvez tenha só mais três anos para jogar. Não, não é isso. É um problema que às vezes incomoda mais e outras vezes não. Não é uma coisa que não obrigue a parar de jogar ou de pensar em parar daqui a três anos. É uma coisa do dia a dia», explicou o central uruguaio, em entrevista à CNN Portugal.

Aos 31 anos, o capitão dos leões admitiu, porém, que muitas vezes acaba por jogar com dores. Mas reforçou que a situação, em princípio, não preocupa.

«Sim, obviamente que joguei com dor. Acho que 90 por cento dos jogadores jogam com dor. Porque sempre temos alguma coisa durante a semana, algo que fica de algum jogo passado ou alguma situação velha, como é a minha. Não é uma coisa que me preocupa hoje em dia. É uma coisa que sei que está aí e tenho que adaptar-me. O que fiz até agora foi adaptar-me, graças também ao grande trabalho do departamento médico do Sporting», destacou.

Lidar com a lesão no joelho direito também afeta diretamente - a curto e a longo prazo - a seleção do Uruguai, que ainda não garantiu o apuramento ao Mundial no Qatar.

«Espero chegar bem. Primeiro, espero apurar-me para o Mundial com o Uruguai e poder ir. Até agora não é uma coisa esteja a causar preocupação», finalizou.