João Mário foi o primeiro convidado de Joana Cruz, no podcast ADN Sporting, tendo respondido durante pouco menos de uma hora a várias perguntas mais fora do normal. Uma delas colocou-lhe a questão se às vezes sente tentação de fazer alguma batota em campo, ao que João Mário respondeu que não. Mas admitiu que tem colegas mais espertos.

«Há dois que são malandros. Não digo que fazem batota, mas são malandros: o Nuno Santos e o Pote», respondeu.

«Os dois do norte, é malta esperta, claro. Eu também sou do norte, mas já estou em Lisboa há mais de dez anos, já sou alfacinha. Eles os dois são chatinhos. Se jogasse contra eles era... Ainda bem que são da minha equipa, gosto de ter pessoas assim ao meu lado. Eu não sou assim, não consigo picar-me durante o jogo, eles têm essa malandrice boa.»

João Mário explicou, de resto, porque é que ele não consegue ser assim.

«Prefiro estar no meu mundo, a pensar. O meu melhor amigo diz-me que tenho de me chatear mais com o jogo, mas não está no meu ADN. Esse tipo de coisas ou se tem ou não se tem. Vou começar a cuspir no túnel? Não faz parte de mim.»

Pelo caminho, João Mário revelou quem são os colegas com os quais tem mais afinidade no balneário de Alvalade e admitiu que são vários, mas nenhum se compara a William Carvalho, o melhor amigo no balneário da Seleção Nacional.

«Tenho vários buddies. Gosto de conversar muito com o Neto, que é experiente. O Palhinha, Tabata, Nuno Santos, o Pote. A malta mais velha conversa muito entre ela. Também temos muita malta nova, que gosta mais de falar entre ela», disse.

«O pessoal mais velho dou-me bem com todos e falamos todos muito. O Feddal e o Coates também. Os melhores conselhos acho que são dados pelo Neto. É uma pessoa experiente e calma como eu. O Feddal, o Adán e Coates também são interessantes. Na seleção o meu buddy é o William Carvalho. Sem dúvida nenhuma.»