O guarda-redes João Virgínia trabalhou apenas uma temporada com Ruben Amorim, mas ficou encantado com os métodos do técnico do Sporting.

«Foi muito bom, achei-o um treinador muito bom, que está muito perto dos jogadores, que estimula um ambiente de trabalho muito positivo. Gostei muito de trabalhar com ele», começou por dizer, em entrevista à Sport tv, admitindo ainda que o treinador pode ter sucesso num «tubarão europeu».

«Acredito no trabalho que está a fazer, mas depende dele também. Tem tido uma carreira muito positiva até ao momento e não vejo por que não poderá continuar a progredir», observou.

«Ele tem uma ligação especial com os jogadores. Como foi jogador há tão pouco tempo, tem noção do que se passa no balneário, dos sentimentos dos jogadores, e consegue transmitir um feedback com que os futebolistas se identificam melhor. É uma grande vantagem», acrescentou.

O guardião de 22 anos destacou também os treinos «com muita intensidade» promovidos pelo treinador de guarda-redes Jorge Vital e elogiou Antonio Adán.

«Foi muito bom trabalhar com Adán, nota-se que é um guarda-redes experiente, entre os vários com quem já trabalhei. É um excelente guarda-redes», vincou.

Virgínia fez um «balanço positivo» da passagem por Alvalade, uma vez que jogou «nas Taças e na Champions». O guarda-redes luso explicou ainda como surgiu a possibilidade de ser emprestado pelo Everton ao Cambuur, dos Países Baixos, onde vai jogar em 2022/23.

«Foi engraçado. Viemos jogar contra o Ajax, para a Champions, fiz um bom jogo, com algumas defesas e no final da época apareceu o interesse de alguns clubes holandeses para me levarem por empréstimo, souberam que ia estar disponível e contactaram-me. Vi aqui o desafio de vir para uma liga diferente, num clube em que no ano passado o guarda-redes foi o que teve mais defesas. É uma liga diferente, um futebol de ataque, vou ter muitas oportunidades para brilhar», atirou.