João Mário sentou-se na sala de imprensa em Gelsenkirchen para fazer a antevisão do Schalke-Sporting e disse que os leões esperam «fazer coisas boas» no confronto de Liga dos Campeões desta terça-feira. Se ganharem, será a primeira vitória de sempre do Sporting na Alemanha. «É um desafio para nós, mais um. Tentaremos quebrar esse enguiço, mas sabemos que é difícil», admitiu.

«Sentimos que estamos a crescer, a atravessar uma boa fase. Não sei se será a melhor, mas o importante é querermos melhorar», começou por dizer o médio, rejeitando associar a subida de rendimento do Sporting à sua entrada na equipa: «Não acredito que seja só pela minha presença, mas por todos os jogadores estarem a crescer.»

João Mário assumiu que o jogo no Dragão «deu motivação acrescida», mas que agora é preciso «mudar o foco para uma competição diferente». «Neste momento não poderíamos estar mais motivados, mas temos de ser humildes, pois vamos defrontar uma grande equipa», acrescentou.

Quanto ao jogo de Gelsenkirchen, João Mário defende que será importante mas não decisivo: «Ainda faltam outros três jogos, mas esperamos conseguir fazer coisas boas amanhã». «Ambicionamos chegar ao segundo lugar, pois sabemos que o primeiro é muito difícil, mas se é o Schalke ou o Maribor o principal rival não é muito importante», disse.

«O Schalke é uma equipa com jogadores muito experientes, internacionais, com bons valores individuais também. Uma equipa alemã, forte no jogo aéreo, no processo ofensivo. Esperamos estar focados no nosso trabalho, no que podemos fazer para reduzir o poderio ofensivo do adversário. Já estamos identificados com a equipa do Schalke», garantiu.

Roberto di Matteo, o novo treinador do Schalke, não teve problemas em assumir o favoritismo por jogar em casa, algo que não altera nada do lado do Sporting. «É normal que quem joga em casa queira assumir o favoritismo, mas isso não nos incomoda nada. Vamos encarar o jogo da mesma maneira, com a nossa estratégia. Se o treinador do Schalke decidiu assumir isso cabe agora a eles lidar com essa pressão», disse João Mário.

[artigo original: 18h34]