Ruben Amorim, treinador do Sporting, em declarações na conferência de imprensa após a derrota com a Juventus por 1-0 em Turim na 1.ª mão dos quartos de final da Liga Europa:
[Morita foi o jogador que melhor entendeu o jogo nesta noite?]
«Fez um excelente jogo. Na fase de grupos, nos primeiros jogos entrou sempre um bocadinho ansioso e ele, consoante os jogos que vai tendo, vai sendo regular. É muito inteligente, vem de uma cultura onde nós damos uma informação uma vez e isso fica lá, o que o ajuda a desenvolver-se. É muito forte a jogar com os dois pés e muito inteligente. Praticamente todos os jogadores entenderam bem o jogo, se não, não faríamos o jogo que fizemos aqui. Mas o Morita fez realmente um grande jogo.»
[Avaliação do jogo de Diomande, que entrou para o lugar de St. Juste]
«Acho que tem a ver com a forma de jogar. Acho que ele às vezes está nervoso e ansioso, dá para ver pela forma como toca na bola. Às vezes, o estar demasiado descontraído é uma segurança para tentar não demonstrar a ansiedade e o nervosismo. E eu digo isto para termos noção de que é um miúdo que veio da segunda divisão e que ainda tem passos a dar. Durante o seu percurso vai ainda ter um ou outro problema como todos os jogadores têm. Mas olhar para ele... entrar a frio no jogo contra a Juventus em casa da Juventus depois de jogar na II Liga... acho que ele já está num patamar que não imaginávamos que já estivesse neste momento.»
[Paulinho para o segundo jogo?]
«Dificilmente o Paulinho vai jogar. Vamos ver. Se não jogar o Paulinho, joga outro. Obviamente que precisamos de golo, mas se formos analisar caso a caso, quem é que falhou os golos? Médios que entraram, alas que entraram, o Hector [Bellerín] foi o último jogador a rematar na bola do Pote e qualquer jogador da nossa equipa pode fazer golos.»
[Sporting com a manta um pouco curta em termos de soluções no plantel?]
«Alguns jogadores que entram têm pouca experiência, mas isso também faz parte do nosso projeto. Toda a gente sabe que saíram jogadores importantes, mas agora estamos a construir outros. Os que saíram por muito dinheiro também eram desconhecidos e nós estamos a voltar a fazer esse trabalho.»
