Ruben Amorim, treinador do Sporting, em declarações na conferência de imprensa após o triunfo sobre o Nacional.

«O que se passou hoje, tem vindo a acontecer em todos os jogos, que é a união entre os jogadores, o seu caráter e a sua atitude. Estamos cada vez melhor, no entendimento daquilo que o jogo está a pedir. Não tenho palavras para a atitude destes jogadores, para a forma como encaram os desafios e as dificuldades. Tenho um orgulho enorme em ser treinador deste grupo. Mas foram só três pontos e há que continuar a trabalhar.

Estes jogadores sentem muito e clube e sabem o que passaram no início e como não querem passar pelo mesmo, querem sempre ganhar os jogos, para manter esta boa onda.

A parte física está ligada à mental. Começa tudo na cabeça deles. Desde o início que os conheço e que sei como eles são. Fisicamente estiveram muito bem. São muito bem acompanhados. Tenho muita gente no Sporting que os ajuda nesse aspeto. Estavam preparados para um jogo difícil. Foi apenas um jogo. Daqui a dois dias temos outro jogo e aí é que temos de recuperar fisicamente, para um jogo decisivo, como é para a Taça de Portugal.»

[como foi preparado este jogo?]

«Em termos táticos preparamos este jogo, sabendo que não podíamos jogar da mesma maneira. Temos de jogar de formas diferentes, contra o vento e a favor do vento. Quando a bola está na zona defensiva onde é que se mete a bola para poder ir atrás dela. No ataque é melhor, no meu entender, bolas mais cruzadas para não ir sempre para o guarda-redes e depois é contar com a inteligência deles. São todos jogadores muito inteligentes e jogam num clube muito grande e têm muita qualidade. São um grupo muito unido e isso ajuda muito. Taticamente é perceber as condições do terreno e as características dos colegas e depois tentar ser mais forte fisicamente e mentalmente e ganhar todos os duelos.

Tínhamos de ganhar este jogo, como temos de ganhar todos os jogos. Este era o mais importante e quando algum jogador tiver de ficar de fora, como o Fedal vai ficar no próximo jogo, teremos outro jogador. Eles têm confiança uns nos outros e todos precisam de jogar. Todos têm de lutar por um lugar e estamos tranquilos, sabendo que há sempre alguém para substituir. É isso que faz crescer a equipa.»