A Confederação Brasileira de Futebol vai impedir os jogadores convocados para representar a seleção nesta data FIFA e que foram impedidos pelos respetivos clubes de viajar de jogar nos próximos cinco dias. No entanto, o sportinguista Matheus Nunes não entra nestas contas.

Vamos por partes.

Antes de mais é preciso dizer que a Confederação Brasileira utilizou uma prerrogativa que os estatutos da FIFA lhe conferem para impedir os jogadores convocados de representar os clubes durante cinco dias. Para isso, fez uma participação à FIFA, que já notificou os clubes.

Estão assim impedidos de jogar entre 10 e 14 de setembro os jogadores Alisson, Fabinho e Roberto Firmino pelo Liverpool, Ederson e Gabriel Jesus pelo Manchester City, Thiago Silva pelo Chelsea, Fred  pelo Manchester United, Raphinha pelo Leeds United, Claudinho e Malcom pelo Zenit.

De fora destas contas, segundo confirmou o assessor Vinicius Rodrigues, da Confederação Brasileira, ao Maisfutebol, ficou o sportinguista Matheus Nunes, que é «um caso diferente».

De acordo com Vinicius Rodrigues, não houve nenhuma participação da CBF contra o Sporting porque não se tratou de uma recusa em libertar o jogador. «O Matheus Nunes não viajou por uma questão médica. Foi enviado um relatório médico a indicar que ele ainda não tem a segunda toma da vacina contra a covid-19», explicou.

Ora por isso, Matheus Nunes está disponível para jogar o clássico com o FC Porto, no próximo sábado.

Ao contrário do que acontece com os jogadores do Liverpool (que vão falhar o jogo com o Leeds), do Manchester City (que vão falhar o jogo com o Leicester), do Chelsea (que vão falhar os jogos com o Aston Villa e o Zenit), do Manchester United (que vão falhar os jogos com o Newcastle e o Young Boys), do Leeds (que vão falhar o com o Liverpool) e do Zenit (que vão falhar os jogos com o AKhmat e o Chelsea).

Refira-se, já agora, que a Confederação Brasileira também não apresentou uma participação contra o Everton, embora o clube de Liverpool tenha impedido Richarlison de se juntar à seleção, segundo diz a imprensa brasileira por respeito com o facto do Everton ter libertado o avançado para participar nos Jogos Olímpicos, quando não estava obrigado a isso.