A Doyen veio esta terça-feira responder a Bruno de Carvalho, que no domingo anunciou que caso o Sporting perdesse o processo no TAS iria recorrer para os tribunais civis.
 
De acordo com o fundo, este anúncio do presidente do Sporting é incompreensível, uma vez que o Sporting foi o primeiro a recorrer para o TAS, mesmo antes da Doyen o fazer, e que o clube, durante o julgamento, ratificou a competência do Tribunal Arbitral do Desporto para decidir sobre este caso.

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Por isso, acrescenta a Doyen em comunicado, as declarações de Bruno de Carvalho só podem ser entendidas como «uma tentativa de amenizar um impacto negativo caso a decisão do TAS seja favorável à Doyen Sports».
 
Leia o comunicado na íntegra:
 
«A Doyen Sports optou sempre por não se pronunciar publicamente sobre o caso Rojo, aguardando pela decisão do tribunal em silêncio. No entanto, nunca escondemos que estamos otimistas quanto ao resultado deste caso, pois temos provas irrefutáveis que demonstram a nossa boa conduta. A venda do Rojo foi promovida pela Doyen Sports a pedido expresso do Sporting, e em nenhum momento recebemos instruções em contrário.
 
A escolha do TAS como tribunal competente foi decidido pelas duas partes, sendo aquele tribunal arbitral reconhecido como uma entidade independente e de elevado prestígio internacional, conhecido pela resolução de vários casos importantes. O contrato entre a Doyen Sports e o clube indica o TAS como tribunal competente para qualquer diferendo entre as partes, tendo o Sporting ratificado essa competência no julgamento, e também porque foi o próprio clube o primeiro a recorrer ao TAS. As declarações proferidas pelo presidente do Sporting só podem ser interpretadas como uma tentativa de amenizar um impacto negativo caso a decisão do TAS seja favorável à Doyen Sports.»