Zouhair Feddal faz um balanço positivo dos primeiros tempos no Sporting e diz que está cada vez mais convencido que acertou na escolha do clube para prosseguir a carreira. Em entrevista ao jornal do clube, o central marroquino fala de Ruben Amorim, da relação com os companheiros e da ansiedade por ver os adeptos nas bancadas.

A fim de pouco mais de três meses, Feddal passou a ser uma das peças nuclear na defesa de Ruben Amorim. O central está encantado com o jovem treinador dos leões. «Estou a gostar muito, e também já tinha falado com ele antes de vir para o Sporting. É um treinador jovem, com muita vontade de crescer e de vencer. Estou convencido de que vai ser um grandíssimo treinador. Oxalá que nós também o possamos ajudar a que consiga conquistar os seus objetivos, que obviamente também são os nossos», começa por destacar em entrevista ao jornal do Sporting.

O Sporting é líder da Liga, com um plantel muito jovem, com uma aposta reforçada na formação. «Acho que tem muita qualidade. Eu já sabia o que era o Sporting, mas quando cheguei aqui dei conta de que é gigante. Um gigante que esteve muitos anos adormecido, mas espero que com a qualidade que há no plantel, possamos conquistar coisas importantes e dar alegrias aos Sportinguistas», comentou.

Feddal tem jogado ao lado de Coates e Luís Neto, num esquema em 3x5x2. «Tento adaptar-me a qualquer companheiro de equipa, pois o meu objectivo é sentir-me cómodo com todos eles. É natural que com o Coates, por falarmos o mesmo idioma, me sinta melhor, mas também me sinto bem com o Neto, com quem falo em espanhol ou italiano. Entendemo-nos todos muito bem», contou.

Falta agora jogar com adeptos em Alvalade. «Estou com muita vontade que isso aconteça. Será uma festa para todos nós por várias razões e porque significará que a COVID-19 já se foi embora. Sentir o calor dos adeptos é aquilo que nós jogadores mais gostamos. Sempre disse que o futebol é dos adeptos e das pessoas, e sem eles o futebol fica um pouco aborrecido. Neste momento, tentamos ter o melhor rendimento na ausência deles, mas a verdade é que o calor deles nos ajuda», destacou ainda o central marroquino.