Jorge Jesus não se queixa da paragem competitiva para jogos das seleções nacionais: o Sporting até vem de uma vitória, que agora foi relegado para segundo plano, mas o treinador leonino diz que aproveitou o tempo para trabalhar outros aspetos.

«Doze jogadores saíram para as seleções, mas ficamos com mais de metade do nosso plantel, trabalhámos com uma intensidade diferente de quando estás a competir, porque quando estás a competir praticamente só recuperas. Fizemos um trabalho importante com o Alan Ruiz, com o Douglas, com o Petrovic, com o Castaignos... Todos trabalharam com grande intensidade e alguns deles vão amanhã dar a resposta no jogo.»

A partir daqui já se percebeu que vamos ter uma equipa inicial com muitas novidades, esta quinta-feira, frente ao Praiense.

«Vamos ver um onze com algumas mexidas, sim. O Bryan Ruiz, o Joel Campbell, o Coates, o Ruben Semedo e o Markovic ainda não estão cá. Os dois últimos chegaram hoje e amanhã ainda treinam, ainda podem ser convocados, os outros dois não», referiu.

«Os jogadores que vão jogar amanhã são os que eu trabalhei e que considero que dão melhor capacidade de resposta.»

Pelo meio perguntou-se se é verdade que este jogo da Taça de Portugal é a última oportunidade para vários desses jogadores. Falava-se por exemplo de Marcelo Meli, Bruno Paulista, Petrovic, jogadores que não são opção para Jorge Jesus e que têm tudo a mostrar antes da reabertura do mercado, em janeiro.

«Não concordo que este jogo possa ser uma derradeira oportunidade», referiu o treinador.

«Não há derradeiras oportunidades. Os jogadores não vão estar a disputar um jogo que seja um exame. Eu tenho conhecimento do valor dos jogadores e o jogo de amanhã serve para mostrar a plena confiança que eu tenho deles. Há jogadores que regressaram das seleções e que podiam jogar se eu quisesse, mas vou apostar nos que trabalharam comigo durante duas semanas.»