Jorge Jesus e a administração do Sporting reuniram nesta terça-feira para abordar vários assuntos relacionados com a gestão do futebol do clube.

À margem da antevisão ao jogo deste sábado com o Portimonense, o técnico dos leões foi confrontado com o assunto por alguns jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia do Sporting, mas não quis aprofundar o assunto, preferindo manter o assunto entre as quatro paredes.

«Tudo aquilo que se passou na reunião são situações que ficam entre o treinador e a administração do clube. É um principio meu. Falámos do que tínhamos de falar e muito bem. A partir daqui, são assuntos que só dizem respeito ao Sporting», disse.

Jorge Jesus acrescentou que a relação que mantém com Bruno de Carvalho é que existe, normalmente, entre um treinador e um presidente de uma instituição e que não sofreu alterações. «Mantém-se igual. É uma relação dentro da normalidade entre um presidente e um treinador, falamos do que temos de falar e tivemos mais tempo nesta reunião: falámos sobre coisas do Sporting», acrescentou antes de subir o tom das palavras.

O Sporting neste momento precisa de paz, precisa de sossego! Presidente, treinador, jogadores e massa associativa, somos todos importantes para termos um final de época com muita tranquilidade porque temos vários jogos. (...) Temos de estar todos juntos.»

Após a insistência de outro jornalista, que falou sobre mensagens enviadas por Bruno de Carvalho para os jogadores após o jogo com o Boavista e de declarações do presidente, que defendeu que a atitude dos jogadores ao longo da época nem sempre foi a mesma do que no jogo da 2.ª mão dos quartos de final da Liga Europa, Jesus limitou-se a recuperar a deixa anterior, agora citando parcialmente o filósofo grego Aristóteles.

«O todo é mais importante do que a soma das partes. É o que eu penso e o todo é o Sporting. Neste momento nós - equipa, jogadores, presidente, administração e adeptos - temos batalhas muito importantes para conquistar. E é isso que os sócios, o presidente, os jogadores e o treinador do Sporting querem», disse sem esconder algum exaspero com a insistência de perguntas extra-futebol.