Evasivo. Marcel Keizer manteve o registo no que toca ao tema do mercado de transferências.

«Queremos uma equipa forte. Sempre que houver uma oportunidade, aproveitamo-la, mas não me cabe a mim e temos de ver o que acontece», afirmou o treinador dos leões após ser questionado sobre se já dá a janela de transferências de janeiro como encerrada.

Durante a conferência de imprensa de antevisão ao jogo deste sábado com o Moreirense, o treinador holandês foi confrontado várias vezes com este assunto e foi esboçando sorrisos antes de cada resposta. «Vamos ver o que acontece. Espero que os jogadores fiquem e que façamos algo quando surgir uma oportunidade», acrescentou após nova insistência de um dos jornalistas presentes na sala de imprensa da academia de Alcochete.

O treinador do Sporting reconheceu, porém, a necessidade de ter muitas soluções para fazer face ao elevado número de jogos, sobretudo nesta fase da época. Precisamos de um plantel maior para estes dois meses - e só falo destes dois meses. Mas é claro que precisamos de um plantel maior, porque estamos a jogar de dois em dois dias, três em três, ou por vezes de quatro em quatro. É uma tarefa difícil para os jogadores, mas até agora têm estado bem.»

Mais à frente, Keizer comentou a chegada de Idrissa Doumbia, médio costa-marfinense recrutado aos russos do Akhmat Grozny e deu a entender que será necessário algum tempo até que o jogador seja opção.

«Ele está cansado das viagens, porque viajou muito nos últimos dias. E o último jogo que fez foi a meio de dezembro. Está a tentar pôr-se em forma o mais rapidamente possível e veremos depois o que acontece», afirmou.