Piccini está a viver uma boa temporada. A transferência para o Sporting colocou-o a lutar por títulos e a jogar na Liga dos Campeões, o que lhe permitiu tornar-se visível também na Itália natal.

Por isso a imprensa tem cada vez mais curiosidade em falar com ele.

A última entrevista foi dada esta segunda-feira, à revista Calcio 2000, na qual o lateral direito deixou rasgados elogios ao treinador Jorge Jesus e ao próprio Sporting. Mas comecemos por Jesus.

«É um treinador importante, um vencedor, um perfecionista. Para ele um jogador nunca faz nada de bom [risos]. Mesmo se eu fizer um super jogo, ele vai ter sempre algo para me dizer. Mas ainda bem. É o caminho certo para se melhorar», referiu. 

«Na minha decisão de aceitar a oferta do Sporting teve grande infuência o facto de ele me ter ligado a dizer-me para vir.»

O clube, de resto, merece também todos os elogios.

«O Sporting é uma bomba. Começaram a abordar-me a partir da Páscoa. Foram observar-me à Corunha, num jogo com o Depor, em que eu até marquei um golo. Não tive dúvidas em aceitar, sobretudo pela possibilidade de trabalhar com Jorge Jesus, um treinador conhecido por fazer crescer muito os jovens.»

Por isso Piccini diz que está muito feliz no Sporting, e completamente adaptado a Lisboa.

«Lisboa é fantástica. Tenho tido sorte, morei em Florença, em Sevilha e agora em Lisboa. Aqui há muito para fazer e muito para ver. Aqui tem tudo. Para além disso come-se muito bem, embora tenha de admitir que a culinária é outra coisa [risos]».

Voltar para Itália é uma coisa que não passa pela cabeça do jogador, neste momento.

«Não, para já não. Estou a fazer um percurso importante e acredito que a Itália não está no meu horizonte próximo. Claro que às vezes sinto falta do meu país, mas estou a seguir o meu caminho», revelou, acrescentando que não se arrepende de ter saído do país natal.

«Deixei Itália para jogar no Bétis, um clube com muitos adeptos e e que me permitiu crescer. Eu podia ter ficado em Itália, mas o Bétis foi uma boa decisão, sobretudo porque me permitiu chegar ao Sporting.»

Por fim Piccini falou de um sonho que continua a alimentar.

«A seleção italiana? Quem não pensa na seleção nacional? É um objetivo de qualquer jogador com um mínimo de ambição. Se for chamado, será porque o mereço.»