Lukas Spalvis continua sem jogar. Já passaram mais de dez meses desde a última e única aparição com a camisola do Sporting, num encontro particular frente ao Stade Nyonnais, na Suíça (1-3), a 14 de julho de 2016.

Após cedências falhadas a Beleneses e Rosenborg (Noruega), o avançado lituano regressou ao clube leonino a 16 de março de 2017 e o Sporting manifestou confiança num regresso em curto espaço de tempo, apontado para um prazo de dez dias. Já lá vão dois meses.

Em entrevista à TV2 Nord, da Dinamarca, o antigo jogador do Aalborg falou sobre a sua primeira época em Portugal e recordou outra lesão grave na carreira.

«Vim para um bom país, um grande clube, e as primeiras duas semanas foram boas. Depois fui para um estágio na Suíça e lesionei-me no primeiro jogo que disputei», começou por dizer Spalvis.

Em agosto de 2014, o avançado do Sporting sentiu algo semelhante. Contraíu uma lesão grave e esteve sete meses sem jogar. Lukas Spalvis acabou por recuperar e fez uma época 2015/16 de grande nível, com 19 golos em 33 jogos, garantindo a transferência para o clube português.

«Quando me lesionei desta vez, tive logo 95 por cento de certezas que era o mesmo problema. Voltei a treinar, sentia-me bem e fui para o Belenenses. Porém, o médico achou que eu ainda não estava preparado e precisava de mais algumas semanas de treino», recordou.

O lituano não ficou no Belenenses nem no Rosenborg, caindo por terra a possibilidade de jogar no campeonato da Noruega.

«Lá aconteceu a mesma coisa. Fiz exames, achei que tinham corrido bem mas eles consideraram que eu precisava de dois meses para voltar a jogar. Achei exagerado. Não quero entrar em detalhes, mas não houve acordo e tive de regressar», lamenta.

Lukas Spalvis, de qualquer forma, acredita que voltará ao seu melhor nível. A recuperação em 2014/15 serve de exemplo.

«Já passei por isto, portanto desta vez sei que consigo recuperar de uma lesão, regressar e voltar a marcar golos. Já o fiz uma vez. Estou a tentar manter um espírito positivo, o que é mais fácil aqui com o bom tempo e a boa atmosfera. Não é fácil, mas é possível», rematou o avançado.