Frederico Varandas, em entrevista à nova rádio Observador, falou abertamente do mercado, garantindo que ainda vão chegar mais jogadores para o plantel de Marcel Keizer e abordando a possível saída de Bruno Fernandes.

A primeira ideia do presidente do Sporting é que o plantel leonino ainda está longe de estar fechado. «É quase certo que vão chegar mais jogadores. Acima de tudo, mais do que falar de jogadores, asseguro a todos os sportinguistas que vamos ter um grupo de qualidade. À data de hoje, o mercado tem estado a decorrer de uma forma bastante positiva para o Sporting. Não podíamos estar mais preparados. Caso saia o jogador A, B, ou C, estaremos preparados para atacar o mercado», destacou.

Entre as eventuais saídas, Bruno Fernandes, principal figura da equipa na época passada, é aquele que suscita mais curiosidade, mas o presidente garante que, até ao momento, não recebeu qualquer proposta formal, «só houve conversas». «Poderá ser a venda mais cara do Sporting. A mais cara até agora foi João Mário, por 40 milhões. Só houve conversas por Bruno Fernandes, por agora», referiu.

O capitão dos leões continua, assim, a fazer parte dos planos para 2019/20, mas caso saia, Frederico Varandas garante que o clube está preparado para ir ao mercado. «Eu não ligo muito ao passado, nem ao futuro… eu ligo ao presente. Só posso dizer que caso saia um jogador que possa render muitos milhões aos cofres do Sporting, que estaremos preparados para atacar o mercado. Sempre de uma forma sustentada», acrescentou.

A sustentabilidade foi, aliás, uma das palavras-chave da entrevista de Frederico Varandas que fez questão de recordar que o Sporting já não é campeão há 17 anos e não pode apostar agora todas as fichas na próxima época. «Todas as pessoas que constituem a estrutura do Sporting querem ser campeões no próximo ano. Ano após ano, temos de lutar. Hoje em dia, o Sporting é uma estrutura altamente competente. A nossa meta é fazer melhor que o ano passado e daqui a dois anos melhor ainda. Este é o trabalho que temos de fazer, sem demagogias», referiu ainda.