Este sábado voltou a ser dia de visita às obras do Pavilhão João Rocha, o que permitiu ao Maisfutebol confirmar o avanço na construção da infraestrutura.

Desta forma, e logo que se entra no perímetro do Pavilhão, encontra-se à esquerda o espaço que vai albergar o campo de futebol de sete.

Refira-se que este campo vai ser semi-público, o que significa que pode ser utilizado pelo Sporting e pelo público em geral, mediante o aluguer do espaço, naturalmente.

Espaço do futuro campo de futebol de sete

Para além disso, haverá mais dois campos de futebol de cinco que ficarão instalados no outro lado do perímetro, da parte nascente. Estes serão para uso exclusivo do Sporting.

Em frente encontra-se um corredor largo, que serve de entrada para veículos automóveis: ambulâncias, por exemplo, mas também camiões e carros de transporte de material para outros espetáculos que não apenas desportivos.

Acesso à rampa para entrada dos veículos no Pavilhão

Do lado direito está o espaço que já não pertence ao Sporting. Inicialmente foi revelado que esta área seria ajardinada, mas entretanto foi garantido que se trata de um espaço que já não é do Sporting e que vai ter construção independente, provavelmente habitacional.

Espaço destinado a edifícios provavelmente habitacionais

Seguindo em frente entra-se pela porta grande e encontramos à nossa frente a superfície do campo, já em fase muito adiantada. Refira-se que o piso vai ser de madeira, para permitir a prática de todas as modalidades sem ser necessário mudar o pavimento.

Nas extremidades encontram-se as caixas que vão esconder as tabelas retráteis.

Caixas para guardar as tabelas retráteis

Basicamente estas tabelas são levantas durante os jogos de hóquei em patins, para serem depois recolhidas e escondidas dentro das caixas nos jogos das outras modalidades, o que permite também tornar o campo maior para jogos de futsal, basquete e andebol.

À nossa frente está o topo norte, onde fica a bancada destinada aos adeptos da equipa visitante, a qual tem uma entrada independente e que só serve exatamente esta bancada.

A bancada dos adeptos visitantes no topo norte

Já do outro lado, no topo sul, fica a bancada das claques do Sporting. Este espaço é mais pequeno, devido à presença da porta de entrada dos carros. Refira-se que os adeptos entram por outra porta, que fica nas duas extremidades da bancada.

A bancada das claques do Sporting cortada pela porta dos veículos

As bancadas centrais são naturalmente para os adeptos do Sporting, também. No caso da bancada nascente, para além dos adeptos haverá também espaço para as instalações de imprensa, com uma bancada e estúdios de televisão e rádio.

No interior da bancada ficam os balneários, sendo que são vários, para além dos balneários principais das equipas: balneários do árbitro, balneário de aquecimento, enfim.

A entrada para os balneários na bancada nascente

Na bancada poente, para além das cadeiras de adeptos, fica a tribuna presidencial e os camarotes, no topo, por cima do público.

A bancada poente com espaço para a tribuna presidencial no topo

É também nesta bancada poente, que já tem o esqueleto bem definido, que ficarão instaladas boa parte das infraestruturas mais importantes. Assim, no topo norte, na torre de canto, ficará a Loja Verde, que se estende ao longo de dois pisos.

No topo norte, entre duas bancadas, o espaço da segunda Loja Verde do clube

Já ao centro, por baixo da bancada, ficará o Museu Sporting destinado às modalidades. Refira-se que tanto a Loja Verde, como o Museu Sporting serão espaços secundários, de apoio: os principais continuarão a estar no Estádio de Alvalade.

No topo sul, na outra ponta da bancada poente, ficará instalado um restaurante: o piso mais alto é a sala de refeições, o piso do meio serve a cozinha e o piso inferior é de apoio ao restaurante.

O piso inferior do restaurante no topo sul da bancada poente

De resto, e em cada topo do Pavilhão João Rocha, estará um pilar de sete metros: ao todo são quatro pilares, portanto, que funcionarão como pedra de toque do edifício.

Um dos quatro pilares de sete metros do pavilhão

Refira-se que os sete metros contam a partir do chão do pavilhão, sendo que não é a superfície exterior: o Pavilhão João Rocha fica bastante abaixo da terra, devido ao facto de a Câmara Municipal de Lisboa não ter permitido mais altura à estrutura.

Vale a pena dizer também que a cobertura será toda revestida com uma película e terá uma caixa-de-ar para manter o ambiente fresco no pavilhão.

Teto do Pavilhão será revestido com uma película e terá caixa de ar

A iluminação será toda artificial, já que a infraestrutura não terá aberturas para o exterior que permitam a entrada de luz natural. Desta forma não haverá sombras a incomodar os três mil espetadores que cabem no pavilhão, nem a incomodar as transmissões televisivas.

Voltando ao exterior, refira-se que o topo do edifício terá um cubo, o qual em todas as quatro faces laterais o logotipo e o nome Pavilhão João Rocha.

O cubo do topo do Pavilhão João Rocha

Como se pode ver pelas fotografias, as obras estão a evoluir dentro dos prazos estabelecidos, pelo que o Sporting calcula concluir a infraestrutura em dezembro de 2016, para a inauguração ter lugar em março de 2017, como inicialmente prometido.

O revestimento exterior do pavilhão