Frederico Varandas anunciou que o empréstimo obrigacionista «é uma realidade», esta quarta-feira, à margem da IV Cimeira de Presidentes da Liga, no Convento São Francisco, em Coimbra. Em reação às recentes declarações de José Maria Ricciardi, o presidente do Sporting garante que o clube vai deixar de ser motivo de «chacota» para os adversários e fala ainda das negociações sobre as rescisões e da época desportiva em curso.

«Será uma tristeza para alguns, mas o empréstimo obrigacionista é uma realidade e o seu financiamento será em novembro como prometemos. Também será uma tristeza para vários, mas os casos das rescisões serão resolvidas, defendendo sempre os interesse do Sporting. E para tristeza de alguns, o Sporting não está em pré-falência, nem vai falir», referiu à entrada para a Cimeira dos presidentes da Liga.

Quanto ao processo das rescisões de Rui Patrício e Gelson Martins, que o presidente terá estado a negociar no decorrer da semana, Frederico Varandas prometeu novidades para breve. «São processos mito sensíveis e, como devem imaginar, é um tema que não interessa ser discutido na praça pública. O que posso garantir é que defenderei sempre os interesses do Sporting e isso significa muitas vezes estar calado», explicou.

O dirigente recorda ainda que tomou posse há pouco mais de um mês, com vários casos por resolver. «Esta direção tomou posse a 8 de setembro, com a época desportiva a correr, o mercado fechado, com o caso das rescisões a decorrer, com o empréstimo obrigacionista a necessitar de ser refinanciado a dois meses. Todas essas dificuldades estão a ser ultrapassadas», comentou.

A nível desportivo, o Sporting, depois da derrota em Portimão, ficou a quatro pontos do líder Benfica. «Desportivamente, estamos na 7ª jornada, estamos a quatro ponto do líder, já fomos ao Benfica fora e ao Braga fora. É a realidade. Era possível fazer melhor? Se calhar era. É uma realidade que me preocupa? Não. No último jogo o Sporting teve a oportunidade de ficar no primeiro lugar, estamos a quatro pontos. Perdemos, fomos inferiores ao adversário, temos de melhorar», referiu ainda.