Ruben Amorim reencontrou Francisco Trincão esta temporada, depois de terem trabalhado juntos no Sporting de Braga, onde o extremo português apresentou o melhor rendimento. Depois da ida para Barcelona e do empréstimos ao Wolverhampton, Trincão ainda não convenceu totalmente em Alvalade, mas o treinador leonino considera que se trata apenas de uma questão psicológica.

«Conheço bem o Trincão, não vimos metade dele, está a 50 por cento, é uma questão mental. Não pode ter pressa, tem de perceber que vai entender melhor o jogo e a equipa e as coisas vão sair. Quando está desbloqueado mentalmente e mais confiante, é um grandíssimo jogador. Trabalha e treina muito bem, vejo pelos jogos as sensações e o jogo, às vezes, não lhe está a sair, mas no treino a seguir treina cada vez melhor. Não está nem de perto nem de longe a desiludir, mas os jogadores têm um timing, como o Ugarte, que, de repente, ficou como ficou. O Marcus [Edwards] demorou seis meses. Uns precisam desse tempo, outros não, como o Pote, chegou aqui e parecia que estava a jogar no Famalicão», disse Amorim, precisamente na antevisão ao jogo com os famalicenses, marcado para domingo.

Ao contrário de Trincão, as exibições de Marcus Edwards têm suscitado a cobiça de alguns tubarões europeus, o que não preocupa Amorim.

«Não me preocupa nada, faz parte. Depois do verão, já nada me preocupa, estaremos cada vez mais preparados para a saída de joagres, tem a cláusula dele, o valor dele. Não são assuntos para mim, para mim é preparar todos os jogadores do plantel e o futuro do Sporting. Não me preocupa que sejam cobiçados, é normal. O Marcus, sobretudo na Liga dos Campeões, esteve muito bem, é um jogador inglês e isso pode mexer com o mercado, mas não vejo isso a acontecer com facilidade», sublinhou.