Sebastián Coates chegou ao Sporting emprestado pelo Sunderland. Ficou por Alvalade em definitivo, e passadas cinco épocas ao serviço dos leões, atingiu o jogo 200 com a verde e branca ao peito, no empate frente ao Vitória de Setúbal.

«É um orgulho jogar num clube tão importante no mundo do futebol», disse o uruguaio, ao jornal do Sporting confidenciando que os leões são a sua «segunda casa».

O capitão leonino diz que a sua função no plantel, agora que é dos mais experientes, é marcar o caminho para os mais jovens.

«Nunca mudei a minha forma de fazer as coisas, mas agora temos jogadores muitos novos. Quando comecei, havia sempre jogadores que me marcavam o caminho. Agora cabe-me a mim fazer isso» afirmou o central.

Perspetivando-lhes um bom futuro, Coates diz que o caminho é longo e que os jogadores terão de trabalhar todos os dias para serem bem sucedidos. Apesar disso, para o uruguaio, o talento deles é inegável.

«Apesar de terem muita qualidade, ainda têm muito para crescer. Estão a fazer os primeiros jogos e as coisas têm corrido muito bem, por exemplo ao Eduardo Quaresma, assim como a toda a equipa. Vivem-se coisas muito boas [no futebol], mas também muito más e isso é bom para crescerem. Espero que continuem a trabalhar como têm feito até agora.»

A simbiose entre a experiência e a irreverência da juventude é condição de sucesso, sendo que Coates sublinha que grande parte dos jogos ganha-se com experiência.

«Os mais jovens têm muitas ‘ganas’, mas grande parte dos jogos ganham-se com experiência. Para nós, mais velhos, é bom ter jovens com ideias novas», frisou o jogador de 29 anos.

A próxima marca está já definida. «Agora, quero chegar aos 250 jogos», terminou o central, que passou pelo Liverpool, entre outros emblemas, antes de chegar a Alvalade.