Numa conferência de imprensa na qual assumiu que procura ser o «mais imprevisível possível» na abordagem aos jogos, com especial foco no reencontro com o Belenenses este domingo, Silas abordou também as contantes alterações implementadas ao sistema tático do Sporting desde que assumiu o comando dos leões.

No jogo de quinta-feira com o Rosenborg, a equipa de Alvalade apresentou-se em campo com três centrais e para Silas, mais a solidificação de ideias num sistema de jogo, é importante que os jogadores consigam dar respostas positivas em vários esquemas.

«Ganhámos um jogo para a Liga Europa e não foi com uma equipa qualquer. Os únicos que não podem ser surpreendidos por jogarmos de uma maneira ou de outra são os jogadores são eles. Eles nunca são surpreendidos. Acho que jogadores de primeira liga têm de estar preparados para jogar em vários sistemas. (...) Não concordo com a ideia de que é melhor preparar só um sistema. Concordo que é melhor preparar as coisas que acontecem em todos os sistemas», vincou.

Sem garantir de forma perentória que o sistema preferencial daqui para a frente baseado numa linha de três defesas, Silas assumiu que isso pode vir a acontecer, embora os adversários possam vir a condicionar a forma como o Sporting se apresenta em campo. Se jogarmos contra uma linha de três, se calhar precisamos de alterar e não jogar com uma linha de três; se jogarmos contra um 4x4x2, precisamos de usar a linha de três de forma diferente; se jogarmos contra um 4x2x3x1, se calhar podemos jogar em 4x3x3. (...) Podemos passar a jogar sempre com uma linha de três. A linha de três permite-nos jogar com dois médios e um 'dez', com três avançados, com um 'seis', dois interiores e dois avançados. Porque a estabilidade que nos dá a linha de três permite-nos ser muito imprevisíveis pela frente.