José Peseiro deu a entender que o regresso de Bas Dost à competição está próximo, mas não há qualquer intenção de fixar uma data ou acelerar o processo. O treinador quer o goleador holandês totalmente recuperado e pronto para dar o contributo à equipa, sem mais recaídas até ao final da temporada. E para isso está disposto a esperar o que for preciso.

«Esperamos que seja o mais rapidamente possível. Não há data. Há questões individuais, questões mentais, cada jogador é um jogador. Por exemplo, nós tínhamos previsto que o Mathieu regressaria mais tarde do que o Bas Dost e veio mais cedo. Podíamos pensar que o Raphinha era mais tempo e nesta altura parece que é menos tempo. Fixar datas talvez seja mais stressante para eles», comentou.

«No caso do Bas Dost, queremos que ele recupere bem, sem pressão da necessidade que a nossa equipa tem dele. Já o fizemos ver bem isso. Queremos que recupere em condições para não ter mais recaídas nenhumas. É um jogador que fez setenta golos em dois anos. Agora não contamos com ele, mas queremos vencer os jogos sem ele até ele estar a cem por cento para jogar», prosseguiu.

Para o jogo deste sábado, o treinador alguns dos internacionais que estiveram ao serviço das respetivas seleções, como  são os casos de Ristovski, Coates, Battaglia e Acuña. «No primeiro jogo disse que era importante manter um grupo de jogadores para não se perder algo. A situação agora é um pouco diferente porque já estamos há mais tempo juntos e depois porque alguns jogadores chegaram muito tarde [das seleções], alguns deles nem vão ser convocados. Os que tiveram mais tempo de jogo e os que fizeram mais viagens, não vão ser utilizados», explicou.

Uma gestão que não está relacionada com o jogo de quinta-feira com o Arsenal. «Não é para os poupar. Temos jogo na próxima quinta-feira, temos tempo para recuperar. É apenas porque acho que os que vão jogar amanhã estão mais preparados. Podia optar por eles, mas não o vou fazer», acrescentou.