Rui Jorge considerou que o jogador português beneficia hoje de uma rampa de lançamento mais favorável do que no passado.

«Temos jogadores a jogar na Liga dos Campeões, que fizeram fases finais da Youth League e que têm uma experiência a nível de clube diferente de há uns anos. É uma realidade que não tínhamos anteriormente», apontou à margem da convocatória para os jogos contra a Noruega e a Alemanha, no âmbito da preparação para o Euro 2017.

Rui Jorge sublinhou, no entanto, que o caminho ainda não está terminado para nenhum dos internacionais sub-21. «Estamos muito bem servidos, mas o futebol não pára e é importante eles terem essa percepção. O passado conta muito pouco. Agora temos um grupo fantástico de jogadores alicerçado em alguma experiência. Ser internacional sub-21 não é igual a ser internacional A, sub-19 ou sub-17. Cada fase tem a sua exigência e em cada fase eles têm de provar a sua qualidade.»

O selecionador sub-21 referiu que, para além dos 23 jogadores que convocou, está atentou a outros. «Gil Dias por exemplo, jogadores que estão a jogar com regularidade na Liga. Todos os momentos são de avaliação para eles e e eles sabemos que têm de aproveitar estas oportunidades. É uma realidade, mas se eles não demonstrarem a todos os portugueses que os vão ver que têm essa capacidade, são oportunidades perdidas. Isso pode custar caro no futebol», avisou.

A propósito da preparação para o Euro 2017, que vai realizar-se na Polónia em junho, o técnico destacou a importância destes dois jogos. «Não estamos juntos há algum tempo. É importante, a dois meses da fase final, reunir novamente, defrontar boas equipas e acertar alguns pormenores que temos para acertar.»