Artigo original: 13h14

Victor Lindelof teve que ir a tribunal para se defender de uma acusação do seu empresário, Per Jonsson, que quer uma indemnização por alegada quebra de contrato.

Em declarações divulgadas pela federação sueca, o defesa do Benfica afirmou que está tranquilo e «totalmente focado no Euro» e que este processo não o vai afetar.

Em causa está a renovação contratual de Lindelof em que o empresário reclama que o defesa infringiu as regras ao ter negociado sozinho. «Segui todas as regras. De acordo com a FIFA tenho o direito de negociar os meus contratos. Tomei esta decisão pois senti que as coisas não estavam a ser geridas da melhor forma e, por esse motivo, decidi negociar a nível pessoal», disse.

Lindelof recorre a uma lei que refere que «os jogadores têm, independentemente das disposições do presente regulamento, o direito de ter a sua própria ação na negociação de contratos de trabalho», mas Per Jonsson afirma que a lei está desatualizada e que por isso devia ter direito a 8,5 por cento do salário bruto que o jogador aufere.

O empresário refere que participou inicialmente nas negociações e parte do que foi acordado tem a sua responsabilidade, algo que Lindelof nega. O processo em tribunal decorre desde o final do último ano civil e diz respeito à renovação do jogador que aconteceu em junho de 2015.

A história do braço partido a um adversário

Nas mesmas declarações, Lindelof contou uma história que aconteceu consigo ainda no Vasteras, o clube da sua formação na Suécia.

O sueco partiu um braço a um companheiro com o seu remate, algo que o deixou com a reputação de um pontapé muito forte. 

«Tivemos um jogo e eu fiz um remate muito forte que atingiu o braço do adversário e o braço partiu. Foi muito chato para ele, mas eu fiquei conhecido assim.»