O presidente da FIFA colocou-se ao lado da UEFA na condenação veemente dos doze clubes que avançaram para a criação de uma Superliga. Gianni Infantino deixou clara a sua oposição e deixou um aviso aos «dissidentes» no discurso desta manhã no congresso da UEFA, em Montreux (Suíça).

«Reprovamos veementemente a criação de uma Superliga fechada, que está fora do sistema e que é uma rotura em relação às federações, à FIFA, à UEFA e demais instituições [...] Esses doze clubes são responsáveis pelas suas decisões. Agora, não podem ficar a meio caminho. Ou estão dentro ou estão fora. Não pode haver meio termo. Terão de viver com as consequências das suas escolhas», afirmou, deixando implícita a exclusão dos referidos clubes e dos seus jogadores de todas as competições nacionais e internacionais.

Infantino salientou o sucesso ao longo dos anos do modelo de competições com subidas e descidas com base no mérito desportivo e advertiu: «Há muito dano que está a ser causado a troco do eventual ganho de alguns. Essas pessoas têm de pensar no mal que estão a fazer aos adeptos.» 

Pouco antes, também o presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, denunciou «a ameaça ao mérito desportivo de uma visão puramente guiada pelo lucro» levada a cabo pelos 12 clubes.