Salvio

Craque. Não restam dúvidas. Entrou em campo quando o jogo ainda estava em aberto e arrumou o assunto em pouco mais de dez minutos. Excelente combinação com Sidnei, já depois de um par de boas iniciativas, lançando as bases para o 0-2 apontado por Franco Jara. Participou ainda no terceiro golo. Que mais pedir?

Franco Jara

O segundo golo do Benfica na Vila das Aves surge como prémio para a entrega de Jara ao jogo. Perseguiu esse objectivo desde o apito inicial, moendo o juízo ao central Tiago Valente. Depois de tanto insistir, foi abençoado com uma bola que sobrou para o seu espaço e atirou a contar. Um golo que pode motivar o argentino de vez.

Nuno Gomes

Entrou e marcou em quatro minutos. Motiva reacções populares que comprovam o estatuto adquirido, não sendo apenas um figurante sem rendimento. Merece clarificação do seu papel na equipa/clube.

Júlio César

Médio extremamente interessante, com experiência acumulada no futebol português e passagem efémera pela Académica de Coimbra. O brasileiro distinguiu-se dos demais companheiros pela qualidade técnica associada à clarividência de processos. Corajoso nos duelos individuais, ganhou algumas batalhas a Pablo Aimar e lançou alguns lances de ataque.

José Luís Fernández

Expectativa natural para ver o extremo esquerdo contratado pelo Benfica neste defeso. O palco e o cenário competitivo não permitem avaliações aprofundadas sobre a valia de Fernández. Pareceu um corpo estranho nos primeiros minutos, como seria de esperar. Contudo, demonstrou enorme entrega ao jogo, discutiu lances no chão e pelo ar, até aparecer no papel principal: inteligente, levantou para Javi García para o espanhol desfazer o nulo. Seria substituído ao minuto 57.

Jardel

Outro reforço em estreia com a camisola do Benfica. Contratado ao Olhanense no mês de Janeiro, não estranhou um duelo aguerrido com a formação da Liga de Honra. Tal como Sidnei, sentiu algumas dificuldades para travar a velocidade das unidades ofensivas do D. Aves. Sem inventar, limpou o seu sector e mostrou atitude interventiva. Alternativa válida.

Javi García

Foi dos poucos resistentes no onze de Jorge Jesus, a par de Pablo Aimar. Cedo provou a sua importância em campo, no sector intermediário onde se passou grande parte da acção. Autoritário e concentrado, errou pouco e surgiu no sítio certo para ajudar a resolver um problema bicudo. Boa colocação e elevação perante Hélder Godinho, cabeceando para o fundo da baliza do D. Aves.