A GNR rejeitou ter cometido falhas no policiamento da final da Taça da Liga, no Algarve. As forças policiais, recorde-se, demoraram a reagir e só instalaram o cordão de segurança quando estava instalada a confusão. O Major Victor Calado, responsável de segurança da GNR, procura agora explicações para o caso.
Veja tudo em reportagem vídeo
«Terá tido a ver com o facto dos autocarros terem chegado mais cedo e num tempo mais espaçado do que o que foi agilizado. Até os motoristas não teriam a informação de que deviam estacionar mais a norte. Por isso não me parece que caiba responsabilidade à GNR, mas é extemporâneo falar sobre isso», disse à TVI.
Macário Correia quer que a Liga pague os prejuízos
Participaram na operação que exigia segurança máxima 1100 agentes das forças de segurança, o que não bastou para evitar confrontos. Mesmo dentro do estádio foram arrancadas cadeiras, o que já levou Macário Correia, presidente da Câmara de Faro, a dizer que vai entregar na Liga de Clubes a factura pelas despesas.
«Estimamos entre 500 e 600 cadeiras partidas e não podemos ser nós a pagar, nem os nossos concidadãos. Portanto é um assunto que terá de ser tratado com a liga de futebol e com os respectivos clubes», garantiu Macário Correia. A Liga de Clubes, por outro lado, já disse que delegou a segurança do jogo nas forças policiais.
Liga diz que gastou cem mil euros no policiamento
Mais do que isso, aliás, a Liga de Clubes garantiu que não colocou limitação orçamental para a operação de segurança das autoridades. Fonte da Liga disse, aliás, à Agência Lusa, que espera receber uma factura de cem mil euros pelo policiamento respeitante ao jogo que terminou com a vitória do Benfica por 3-0.
Ora cem mil euros representam o dobro dos gastos na edição do ano passado, altura em que a Liga de Clubes despendeu 50 mil euros para assegurar o policiamento do evento. Recorde-se que a final da Taça da Liga ficou marcada com vários confrontos, que provocaram três feridos. Segundo a GNR, não houve detidos.