À margem do triunfo canarinho, que coloca a formação orientada por José Couceiro, provisoriamente, na liderança do grupo, o técnico abordou o mercado, mostrando-se complemente focado na estratégia do clube da linha: promover para depois colher dividendos.

«O Estoril tem uma política muito bem definida. Este ano perdemos dois alas com golo: o João Pedro Galvão e o Kuka. Hoje, por exemplo, o Sebá fez o seu primeiro golo. Andámos a insistir com ele há muito tempo, a trabalhar diariamente. O Fernandinho, por exemplo, também fez um bom jogo. O nosso problema é não termos uma segunda equipa para os jovens poderem jogar mais assiduamente», sublinhou o técnico, preferindo destacar a qualidade que tem entre portas em vez de abordar o mercado.

«Este é o projecto do Estoril. O que foi pedido, neste ano de transição, era que a equipa se mantivesse na I Liga e apresentasse boa qualidade de jogo. Não me parece que venha mais alguém, mas também não sei se vai sair alguém», disse Couceiro sem, no entanto, esquecer o cerne da questão em redor do desenvolvimento do jogador jovem.

«Eu gostava que o Estoril tivesse uma equipa B. Por enquanto, não temos condições físicas para isso, porque custa muito dinheiro, mas o futuro dos clubes passa por aí. E o Estoril vai ter que pensar nisso. Não é para o ano, mas ter uma academia e todo um projecto de formação é fundamental para um clube da nossa dimensão», rematou.