O Marítimo chega à terceira jornada da fase de grupos da Taça da Liga com hipóteses de apuramento para a final four, embora dependente do desfecho do jogo entre Belenenses e Sporting.

Certo é que os insulares precisam de vencer na receção ao vizinho União da Madeira - esta sexta-feira, 19h15 - para fazer contas à vaga do grupo B. Uma ideia vincada pelo treinador Daniel Ramos na antevisão.

«Temos a nossa tarefa a fazer e dependemos de outros. Precisamos de vencer para depois perceber aquilo que vai acontecer no outro jogo. Concentrarmo-nos no nosso e ver o que resulta depois daí, sem lamentos, sem estar à espera de que as coisas aconteçam por acontecer. Temos um jogo que vamos procurar vencer, um dérbi. Temos de marcar pelo menos dois golos de diferença para abrir possibilidade», afirmou o técnico, abordando o cariz de dérbi com o União.

«Se calhar num contexto diferente este jogo fosse visto de outra forma. O União não tem aspirações, o Marítimo está a depender de outros resultados. Não é aquele dérbi puro que vale três pontos, de campeonato. Esses dérbis são mais intensos e tem outro tipo de expectativa para todos: adeptos, jogadores, treinadores. Basta ver que o União conseguiu, há duas épocas atrás, 10 pontos entre equipas da ilha [na I Liga]: duas vitórias com o Marítimo, uma vitória e um empate com o Nacional e acabou por descer de divisão», recordou Ramos, à espera de um adversário que «gosta de jogar» e «não vem fechado», fazendo deste jogo uma «bandeira de afirmação».

Numa análise ao ano civil 2017 do Marítimo, o treinador dos verde-rubros sublinhou o «grande ano» em pontos e resultados, fruto da «regularidade». «Nunca fomos uma equipa com altos e baixos», defendeu.