Bruno Saraiva, treinador do Olhanense, após a derrota com o Benfica (0-1) na terceira eliminatória da Taça de Portugal:
 
«Satisfeitos nunca ficamos. Temos noção da diferença de qualidade individual em relação ao Benfica, mas não conseguimos ficar satisfeitos. Ficámos pelo menos com uma certa consolação pelo desempenho, pela qualidade exibicional que apresentámos. Era muito importante para nós que, depois de durante a semana termos tido um discurso atrevido e audaz, fôssemos coerentes entre esse discurso e o nosso comportamento em campo, sendo capazes de demonstrar a nós próprios, perante a nossa ambição, de competir com uma equipa como o Benfica.»
 
[Boa exibição de Jefferson Encada] «Preferia não particularizar alguma exibição, mas sim falar da qualidade exibicional da nossa equipa. Se se destacaram algumas ações do Jefferson, foi sobretudo porque em termos coletivos conseguimos ter um comportamento muito sólido, com muita organização, em que sabíamos o que estávamos a fazer, que terrenos pisar e como condicionar o Benfica. Dentro dessa estratégia, seria mais fácil potenciar um jogador com a velocidade e a capacidade de explosão do Jefferson. Ele assumiu essa responsabilidade, a equipa identificou que ele estava num dia bom e obviamente que as transições passaram a ser mais direcionadas para o Jefferson, e isso faz parte da inteligência tática da equipa, quando percebe que, dos três atletas da frente mais disponíveis para transição, há um que está num dia mais afirmativo e passou a usá-lo como referência.»