Declarações do treinador do Leixões, Carlos Pinto, na sala de imprensa do Estádio do Mar, após a derrota por 4-1 ante o Santa Clara, que ditou a eliminação na quarta eliminatória da Taça de Portugal:

«Definimos chegar o mais longe possível, hoje terminou o objetivo da Taça. Vamos focar no mais importante, que é o campeonato. Definimos para a época, juntamente com os jogadores, atingir a subida.»

«Na primeira parte o Santa Clara foi feliz em chegar à vantagem, temos o penálti claríssimo que o árbitro não marca. Depois, perto do intervalo, o Santa Clara acaba por ser feliz e chega ao 2-0. Na segunda parte, esperávamos uma reação forte da nossa equipa e penso que o 3-0 matou por completo o jogo. Animicamente, estes jogadores foram abaixo. Mas é importante, faz parte do nosso crescimento: perceberem que o jogo tem 90 minutos. Com 3-0 ou 4-0, os jogadores têm de estar sempre em campo. Mas faz parte do futebol. Por isso disse aos jogadores o orgulho que sinto. É um campo pesado, difícil de jogar, nunca abdicam da nossa ideia de jogo, um futebol positivo. Acaba por sair o Santa Clara com a eliminatória, parabéns ao Santa Clara.»

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[Mau estado do relvado:] «Dificulta muito, até porque somos uma equipa que privilegia futebol de qualidade. A direção tem trabalhado no sentido de dar um melhor relvado. Curiosamente, tivemos 15 dias sem cá vir, houve uma manutenção. Acredito que vamos ter um novo relvado, é nisso que o clube está a trabalhar. Mas nunca pode servir de desculpa, não gosto de ir por esse caminho.»

[Agora só em ação na II Liga:] «No meu ano de Santa Clara em que subimos, o pior período foi quando estávamos na Taça, curiosamente. Depois de sermos eliminados, demos uma sacudidela no sentido de subir de divisão. É subjetivo, depende muito dos plantéis, da personalidade, do caráter dos jogadores. Queríamos ganhar, não foi possível. Mesmo com esta derrota, tive oportunidade de dizer aos jogadores que sinto prazer.»

[Reencontro com o Santa Clara:] «Fui muito bem tratado nos Açores, é um clube que gosto, com o qual me identifico, tive oportunidade de rever alguns jogadores. Como eu costumo dizer, quando passam por nós, temos sempre uma relação: são nossos irmãos ou filhos. Neste caso o Rashid, Santana, Marco. O futebol é isto, rever pessoas que trabalharam connosco. Foi uma alegria ver estas pessoas hoje.»