Declarações de Armando Evangelista, treinador do Penafiel, após a derrota sofrida ante o Vitória Futebol Clube (1-4), na quarta eliminatória da Taça de Portugal, que dita a eliminação dos durienses da prova:

«Conhecendo bem o Vitória, sabíamos que é uma equipa que tem mais rotinas de transições do que, propriamente, futebol apoiado. Coisa que lhes tem dado frutos, têm feito bom campeonato. E um golo aos seis minutos acaba por obrigar a alterar o que queríamos para o jogo.»

«Os números não são exatamente o reflexo do jogo. O jogo estava equilibrado, mesmo com desvantagem logo no início. A acabar a primeira parte, se é assinalado um penálti que parece que é limpo, a história poderia ser outra. Estando em desvantagem, o Setúbal, confortável no jogo, dificultou-nos. Mérito ao Setúbal por isso. Com o segundo golo, as coisas complicaram-se mais. Hoje não era dia.»

Penafiel-V. Setúbal, 1-4: a crónica do jogo

«São competições diferentes e sabemos qual é o nosso papel em cada uma. Na Taça, a gente queria continuar em frente porque a ambição faz parte do nosso ADN. Sabíamos que tínhamos o Vitória pela frente, não é um clube que a gente pudesse dar como facto consumado ganhar. Teríamos de assumir riscos, porque queríamos com a sensação de que tudo fizemos para poder passar esta eliminatória. Corrermos os riscos, porque é a eliminar. O campeonato, outra prova em que estamos focadíssimos.»

«É lógico que somos uma equipa que temos vindo a sofrer poucos golos. Sofrer quatro golos nunca é positivo, mas temos um plantel de homens inteligentes. É trabalho nosso também levantar-lhes a cabeça e fazer-lhes ver que a próxima guerra é em Paços de Ferreira e a história será outra, com certeza.»