Maniche esteve esta quinta-feira no Museu do FC Porto a deixar uma recordação especial de um dos momentos mais altos da história do clube.

O antigo jogador portista, que foi eleito o melhor em campo no jogo frente ao Once Caldas, em Yokohama, no Japão, que valeu ao FC Porto a conquista da segunda Taça Intercontinental do seu palmarés. O prémio para o homem do jogo era um carro, oferecido pelo patrocinador, e, como símbolo, Maniche recebeu uma chave dourada gigante. Foi essa chave que Maniche foi esta quinta-feira entregar ao museu.

Numa entrevista recente ao site dos portistas a propósito dos 14 anos da conquista da Taça Intercontinental, Maniche contou que não quis trazer o carro para Portugal, tendo preferido o valor do veículo em dinheiro, que entregou depois a insitituições de solidariedade. Mas da chave o ex-jogador não quis abrir mão, só que acabou por ter que pagar o preço.

«Eu não queria, mas, para trazer a chave, tive que dar as botas, as meias, os calções e a camisola, para ficarem no museu», contou então.