Em dia de sorteio da Taça de Portugal, Jorge Costa não deixou de abordar o tema com algumas críticas veladas à organização da prova. Tudo isto porque o clube de Coimbra ainda não sabe quando irá jogar a partida em atraso da eliminatória anterior, por estar «refém» da decisão do Conselho de Justiça ao recurso apresentado no âmbito do diferendo entre o Louletano e o Bombarralense.

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As informações dos estudantes apontam até para a possibilidade de a resolução só ser conhecida perto do final do ano, o que irá afectar a programação do plantel numa época particularmente sensível.

«Era interessante fazer o planeamento sabendo se jogo ou não. Não sei se posso dar o fim de ano aos jogadores, porque não sei se há jogo. Todos nós, e as nossas famílias em particular, gostamos de saber estas coisas com alguma antecedência», desabafou o técnico da Briosa, numa altura em que surgem duas datas possíveis: 2 ou 12 de Janeiro. Neste último caso, o dia coincide com a disputa dos quartos-de-final, mantendo-se desta forma o atraso de uma eliminatória.



Já sobre o alinhamento que coube à equipa, que caso ultrapasse o jogo dos oitavos-de-final jogará em Coimbra com o V. Setúbal, o treinador reconheceu que até nem foi mau: «Estamos numa fase da competição em que as equipas são filtradas e sobrevivem apenas as de maior qualidade. É difícil ter um sorteio favorável mas não me posso queixar da sorte porque jogamos duas vezes em casa se, passarmos, claro.»